terça-feira, outubro 8, 2024
Tecnologia

Virada na onda da cloud | Notícias – Baguete

Gigantes começaram a crescer menos. Clientes mudaram de ideia?
Como uma onda no mar, como uma onda no mar. Foto: Depositphotos.
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AWS, Microsoft e Google Cloud, os três grandes fornecedores de nuvem pública, estão reduzindo o seu ritmo de crescimento, levando alguns analistas a considerar que a grande onda de investimentos em cloud pode ter atingido o seu pico.
Primeiro, os números. Nesta semana, a AWS reportou um aumento de receita de 27,5% no trimestre, uma queda de alguns pontos percentuais frente aos 33% do trimestre anterior e a menor cifra de crescimento da história da empresa.
A Microsoft já indicou que o mesmo deve acontecer com o Azure no próximo trimestre. No trimestre anterior, o resultado foi de 38%, o que é considerado baixo por analistas.
O Google Cloud, por outro lado, cresceu no último trimestre, com 38%, acima dos 30% do trimestre anterior, mas muito longe dos 58% registrados no primeiro trimestre de 2021.
São cifras que seriam o sonho de qualquer fornecedor de tecnologia em outros nichos, mas que levantam algumas orelhas no badalado mercado de cloud computing, no qual o céu até pouco tempo era o limite.
A AWS, por exemplo, cresceu entre 30% e 40% todos os anos desde 2014, cifras parecidas com o Google Cloud e o Azure.
Segundo um relatório do The Uptime Institute divulgado pelo The Register, o responsável pela desaceleração é o novo cenário econômico, e a cautela maior dos clientes na hora de investir, assim como a constatação de que a nuvem nem sempre é mais barata que implementações on premise. 
“Nuvem pública não é sempre mais barato que implementações on premise e muitas organizações podem ter concluído que a migração não vale a pena, à luz de outras pressões financeiras”, resume o The Uptime Institute. 
Para John-David Lovelock, um analista do Gartner ouvido pelo The Register, um caso típico são workloads que são mais intensivos em dados do que em demanda por processamento. 
“Isso é um fato conhecido há pelo menos 10 anos. Se você precisou de uma lição de um milhão de dólares por mês para aprender isso, sinto muito”, disse Lovelock, fazendo uso de uma dose de sarcasmo inglês no seu comentário.
Para os clientes que já estão na nuvem, a palavra de ordem agora é economizar utilizando as cargas de trabalho, aponta o relatório.
“Os provedores que querem construir relacionamentos de longo prazo do que em ter maiores margens de lucro no curto prazo devem oferecer ferramentas para reduzir gastos. Esse tipo de soluções melhorou muito nos últimos anos”, indica o The Uptime Institute.
O UpTime Institute não está delirando no seu relatório. Prova disso é que no começo de janeiro a Alphabet fez exatamente isso.
Sem falar para ninguém, a holding dona do Google Cloud investiu US$ 100 milhões na Chronosphere, uma startup dona de uma solução que permite monitorar os gastos feitos em aplicações baseadas na nuvem.
O valor investido é significativo, tendo em conta que ele aumenta o valor de mercado da Chronosphere para US$ 1,6 bilhão, 10% a mais do que o último aporte, feito no final de 2021, quando os investidores ainda faziam fila na porta de startups, bem ao contrário do momento atual.
A Chronosphere tem anos de atuação e compete em um mercado liderado pela Datadog, uma empresa fundada na França que transferiu sua sede em 2016 para Nova Iorque, onde abriu capital na Nasdaq em 2019 e fatura hoje na casa dos US$ 800 milhões.
CONTA SEMPRE ESTOURA
Os clientes têm razão em querer olhar melhor quando gastam em nuvem. 
Pelo menos, é o que aponta uma pesquisa da Veritas Technologies, que indicou que o gasto em nuvem supera o orçado em 94%, por uma média de 43%.
Os principais vilões são o backup e recuperação de dados não planejados, vetor do aumento de custos número 1 para 40% dos entrevistados.
A pesquisa foi feita com 1,5 mil tomadores de decisão em TI em 12 países, incluindo também o Brasil.  
É preciso apreciar os dados com moderação, uma vez que a Veritas, uma empresa conhecida por soluções para gestão de armazenamento de dados, hoje se define como “líder em gerenciamento de dados em várias nuvens”.
Ou seja, a empresa está diagnosticando nessa pesquisa justamente o problema que agora pretende resolver.
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Editor at Baguete Diário
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