Câmara dos Deputados confirma prisão do deputado Chiquinho Brazão

Na última quarta-feira (10), a Câmara dos Deputados realizou uma votação decisiva sobre o futuro do deputado Chiquinho Brazão, que está sob investigação por suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. A sessão plenária seguiu a decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que já havia confirmado a prisão preventiva do deputado, do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa.

Com um total de 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções, a Câmara ultrapassou o mínimo necessário de 257 votos para manter a prisão. A votação reflete o procedimento padrão quando um parlamentar federal é preso, exigindo que a respectiva Casa Legislativa se manifeste sobre a manutenção da ordem ou sua revogação.

Chiquinho Brazão, que não possui filiação partidária no momento, foi preso no dia 24 de março, após a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa, ex-policial militar que confessou ter executado o crime. As acusações contra Brazão incluem homicídio e obstrução da justiça.

A decisão da Câmara dos Deputados é um passo importante no processo legal e na continuidade das investigações do caso Marielle Franco, que ocorreu em 14 de março de 2018. O Conselho de Ética da Câmara também iniciou um processo que pode resultar na cassação do mandato de Brazão.