terça-feira, outubro 8, 2024
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Expresso do pó: ônibus que vinha da Bolívia trazia “mulas” para SP

São Paulo — Pelo menos oito passageiros de um ônibus que vinha da Bolívia foram detidos pela Polícia Militar, neste domingo (14/4), na Rodovia Raposo Tavares, próximo a Assis, no interior de São Paulo, por tráfico de drogas — a maioria deles, sete homens, tinha ingerido cápsulas de cocaína, na função conhecida como “mula”. Uma mulher transportava um tijolo de cerca de 1 quilo da mesma droga na calcinha.


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Segundo a PM, em uma primeira abordagem ao ônibus, na região de Presidente Venceslau, durante a madrugada, foram encontradas porções de cocaína no veículo e alguns ocupantes foram levados à delegacia. Lá, um deles admitiu que outros passageiros tinha ingerido cápsulas da droga.

Os policiais, então, acionaram as equipes da região de Assis e o ônibus foi novamente interceptado, desta vez no município de Maracaí. Parte dos passageiros confessou ter ingerido as cápsulas. Além disso, cães farejadores encontraram outras porções de cocaína em poltronas vazias.

Scanner corporal

Para determinar quem tinha ingerido a droga, a PM encaminhou os passageiros do ônibus, todos bolivianos, à Penitenciária de Assis, onde foram submetidos ao exame de scanner corporal. No total, sete homens tinha engolido cápsulas. Além deles, uma mulher tinha escondido um tablete de 1.070kg de cocaína na calcinha.

As “mulas” foram levadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Assis, onde receberam medicação para que pudessem eliminar a droga. Um dos detidos expeliu 74 cápsulas. Mais de 600 cápsulas foram apreendidas (veja abaixo).

“Havia sério risco de morte porque essas cápsulas podem se romper dentro do estômago”, explicou o capitão Alexandre Guedes, porta-voz da PM.

De acordo com a PM, os suspeitos ingeriram a droga na Bolívia e tinham como destino a capital paulista. Eles foram conduzidos à sede da Polícia Federal de Marília.

Em audiência de custódia realizada na tarde deste domingo, a prisão dos oito bolivianos foi mantida. Eles seguem à disposição da Justiça.

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