quarta-feira, outubro 9, 2024
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Covid, influenza ou dengue? Confira como diferenciar os sintomas – Metrópoles


Metropóles
atualizado
No início do ano, tradicionalmente, os casos de dengue aumentam por conta das condições ambientais. Neste 2022, os vírus da dengue, da influenza e a subvariante Ômicron do coronavírus estão presentes no cenário epidemiológico brasileiro.
As infecções provocadas pelos três vírus têm alguns sintomas parecidos e podem confundir as pessoas. De acordo com o infectologista Fernando de Oliveira, médico do Hospital Santa Catarina – Paulista, os sintomas comuns às três doenças são: dor no corpo, fadiga e febre.
“Essas enfermidades apresentam sintomas parecidos e, muitas vezes, os quadros são leves e autolimitados, o mais importante é evitar a automedicação e monitorar os sinais no corpo nas primeiras 48h”, comenta o infectologista.
Para a dengue, a prevenção é feita com o controle da proliferação de mosquitos, evitando o acúmulo de água parada, com a retirada de materiais como garrafas PET, latas e pneus de áreas externas. Além disso, é recomendado utilizar repelentes à base de DEET, Icaridina e IR 3535.
Já para a influenza e Covid-19, as medidas de prevenção estão relacionadas aos hábitos de higiene das mãos, ao uso de máscaras com a cobertura total do nariz e da boca e ao distanciamento social. Ademais, a vacina para as duas doenças respiratórias ajuda a prevenir complicações mais graves decorrentes dos quadros.
Influenza: febre, dor de garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, tosse, dores no corpo, dor de cabeça e diarreia.
Covid-19: febre, espirro, fadiga, dor de garganta, coriza, dores no corpo, dor de cabeça, falta de ar, diarreia, vômito, perda do olfato ou paladar, calafrios e perda de apetite.
Dengue: febre, náuseas, vômito, manchas na pele, dores no corpo, dor nas articulações, dor de cabeça, fraqueza, dor nos olhos e manchas no corpo.
Ômicron: conheça os principais sintomas da nova variante da Covid
Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo Getty Images
Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde Andriy Onufriyenko/ Getty Images
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama Pixabay
Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga — apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições Hinterhaus Productions/ Getty Images
Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus Paul Bradbury/Getty Images
Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron DjelicS/ Getty Images
Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir. boonchai wedmakawand/ Getty Images
 
A dengue costuma causar dor atrás dos olhos e aparecimento de manchas pelo corpo, enquanto a influenza e a Covid-19 causam complicações respiratórias, como dor de garganta, coriza e tosse. No entanto, em algumas situações, apenas exames laboratoriais podem dar o diagnóstico final.
Recomenda-se procurar atendimento médico na presença de sinais de piora, como dificuldade para respirar, aumento dos batimentos cardíacos, febre constante, presença de sangramentos, sonolência excessiva, vômitos frequentes e dores abdominais contínuas.
“É importante ficar atento a esses sinais, especialmente para as pessoas que têm risco de evoluir de forma grave ou possuem algumas comorbidades, idade avançada, gestantes e portadores de condições imunocomprometidas como câncer e transplantes”, alerta o infectologista.
Não existe um tratamento único para estas doenças, mas medicamentos como antitérmicos, analgésicos e anti-histamínicos são utilizados para amenizar os sintomas.
Para os casos de Covid-19 e influenza, não é recomendado o uso frequente de corticoides e, para dengue, anti-inflamatórios são desaconselhados.
Além da ingestão de líquidos, o repouso é fundamental na recuperação do paciente – que não deve tomar medicamentos sem prescrição médica.
Para tranquilizar a população, o especialista reforça o aviso de que não existe contraindicação da vacina de Covid-19 para os indivíduos que tiveram dengue e, apesar de improvável, existe a possibilidade de contrair Covid, influenza e dengue ao mesmo tempo.
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