quinta-feira, outubro 10, 2024
DengueSaude

Dengue, gripe, resfriado ou outra virose? Aprenda a diferenciar os sintomas, saiba como prevenir e curta o Carnaval sem comprometer o bem-estar – JC Online

No Carnaval, há uma grande concentração de pessoas de diversos lugares, o que favorece uma circulação de microrganismos infecciosos de vários tipos
Cinthya Leite
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige técnicas e recursos específicos.
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um fato ou notícia.
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do entrevistado reproduzida entre aspas.
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Febre, dor de cabeça, mal-estar e fraqueza são alguns sintomas comuns de várias doenças, como dengue, gripe, mononucleose e outras viroses mais frequentes neste período de Carnaval. Então, como diferenciar as enfermidades?
Antes, é importante saber que, embora sejam igualmente causadas por vírus, a transmissão dessas doenças ocorre de maneiras diferentes.
Em meio à diversão do Carnaval, a preocupação com a saúde também deve ser prioridade. Mas antes de curtir a folia, é importante estar preparado para reconhecer os sinais quando algo não vai bem.
A dengue é causada pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. É um inseto doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas.
Segundo o Ministério da Saúde, a primeira manifestação da dengue normalmente é a febre alta, de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
A Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) alerta para o contágio de várias doenças que afetam o sistema respiratório e que geram desconforto, já que, no Carnaval, há uma grande concentração de pessoas de diversos lugares, o que favorece uma circulação de microrganismos infecciosos de vários tipos.
Nesse contexto, vale falarmos sobre a gripe, que é uma infecção respiratória causada pelo vírus influenza.
Os sintomas geralmente aparecem de forma repentina, como febre, dor de garganta, tosse, dores no corpo e dor de cabeça.
A gripe tende a ter resolução espontânea em aproximadamente sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas.
A transmissão do vírus da gripe acontece facilmente, pois as vias respiratórias do nariz e da boca são portas de entrada para esse agente.
“Com a proximidade e contato com as gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou beijar, por exemplo, o contágio das doenças aumenta rapidamente. E nem sempre os sintomas vão aparecer já no dia seguinte; podem surgir alguns dias depois da contaminação”, esclarece o otorrinolaringologista Fabrízio Romano, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).
Além disso, o contexto de folia intensa combinada com a pouca hidratação, má alimentação e privação de sono afeta a imunidade e aumenta as chances de contrair doenças. 
Confira abaixo as características dos sintomas das doenças comuns neste período:
Dengue
Os sinais de alarme (agravamento) da dengue são caracterizados principalmente por:
Gripe
Covid
Nos casos leves a moderados, os sintomas apresentados são majoritariamente:
Os sintomas mais graves envolvem:
Resfriado
Causado por vírus, como rinovírus e adenovírus, entre outros.
Apresenta sintomas como: 
Mononucleose
Provocada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), da família Herpes, pode ser confundida com amigdalite devido à semelhança dos sintomas.
Os principais sintomas são:
O Ministério da Saúde reforça que é importante aumentar a hidratação e evitar a automedicação.
Além disso, é possível realizar testes para identificar a exata enfermidade e fazer o tratamento adequado.
O diagnóstico correto só pode ser feito pelo médico. Deve-se buscar assistência na unidade de saúde mais próxima.
O presidente ABORL-CCF, Fabrízio Romano, explica que, para tentar prevenir essas doenças, é importante manter hábitos que favoreçam a boa imunidade, como se alimentar corretamente, estar bem hidratado e evitar o excesso de bebidas alcoólicas.
Além disso, estar com as vacinas em dia – por exemplo, a da gripe – higienizar as mãos com frequência com álcool em gel e não dividir pertences pessoais, como copos e talheres, são outras medidas que podem ajudar a reduzir as chances de contágio.
“O descanso também é importante para recuperar o organismo debilitado. Outra dica é fazer a lavagem nasal com solução salina para remover impurezas e agentes agressores que possam causar infecções. Além de beneficiar quem faz, essa prática também reduz o risco de contaminação das pessoas próximas”, informa Fabrízio Romano.
Em caso de sintomas persistentes e intensos, um médico deve ser procurado para uma avaliação médica e o correto diagnóstico.
“A matéria apresentada neste portal tem caráter informativo e não deve ser considerada como aconselhamento médico. Para obter informações fornecidas sobre qualquer condição médica, tratamento ou preocupação de saúde, é essencial consultar um médico especializado.”
Titular da coluna Saúde e Bem-Estar, do JC. Jornalista desde 2003 formada pela Unicap. É doutoranda em Saúde Pública pela Fiocruz PE e mestre em Saúde da Comunicação Humana pela UFPE. Tem especialização em gerontologia pela Estácio. Já recebeu 27 prêmios com foco na temática do jornalismo em saúde.

source

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com