terça-feira, outubro 8, 2024
Tecnologia

Três tendências da tecnologia – e não estou falando de IA – Inteligência Financeira

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Com o início do Web Summit Rio, reunindo as maiores empresas de tecnologia para a maior conferência do mundo sobre o setor, observo que três tendências estão norteando o progresso tecnológico.
Vocês devem se lembrar que, há exatamente um ano, em abril de 2023, na conferência anual da Alphabet, dona da marca Google, o termo “IA” (inteligência artificial) foi mencionado 140 vezes durante uma apresentação de 2 horas. As ações da companhia valorizaram logo em seguida.
O uso da IA nao é exclusividade das big techs. Os negócios que devem prosperar nos próximos anos são aqueles que aprenderão formas de otimizar o trabalho, com o uso da IA.
O que quero dizer é: IA não é tendência de comportamento.
IA é a ferramenta que permitirá o desenvolvimento destas tendências.
No primeiro dia de apresentações, que ocorre no Riocentro, no Rio de Janeiro, os mais diversos setores apresentaram suas visões e inovações. E eu percebi que alguns aspectos se repetiam. Vamos a eles:
Todo negócio que deseja aumentar exponencialmente sua lucratividade precisa ser escalável.
Entretanto, o maior problema em escalar um negócio é o fato dele se tornar abrangente demais, pouco individualizado. O risco aqui é que o usuário perca a identificação com o produto e a marca.
Imagine usar a internet para alavancar as vendas e perder o cliente por falta de identificação.
Seja para aprender inglês ou para fazer investimentos, a IA será usada agora para identificar os anseios e costumes das pessoas para hiperpersonalizar a experiência.
O usuário poderá ter um atendimento cada vez mais similar ao atendimento humano. E as empresas terão um aumento de produtividade do trabalho.
Portanto, o progresso tecnológico da IA está direcionado a conveniência. Vou citar alguns exemplos.
Acompanhei a apresentação do EVTOL, a nova aposta da EVE Mobility – empresa que era braço da Embraer – e está lançando um “táxi aéreo” pensado para solucionar o deslocamento em grandes cidades. É um veiculo que voa verticalmente, como um helicóptero, mas sem utilizar combustíveis fosseis.
Com a previsão de lançamento para 2026, a ideia é que funcione como um transporte coletivo de passageiros, e não apenas um veiculo particular. Isso é conveniência.
Acompanhei também o uso de veículos autônomos em áreas confinadas. Apesar de o Brasil não ter legislação para uso de carros “sem motorista” nas estradas, essa já é uma realidade em países como a França e EUA.
Por aqui e ainda sobre o que é IA, estamos começando a ver a utilização para logística (deslocamento dentro de uma fábrica), agricultura, mineração. É interessante ver essa utilização especialmente em operacões com risco para o ser humano.
A palestra dos representantes da Ypê, em conjunto com a Mercedez Bens, ilustrou esse caminho. Isso é conveniência.
Em finanças, as soluções são ainda mais evidentes. Pix, apps e canais digitais, fintechs puxando os órgãos reguladores a se adaptarem às mudanças. Tudo pensado para nossa maior conveniência.
A tendência do progresso tecnológico em direção à experiência “phygital” combina elementos físicos e digitais para criar experiências integradas e imersivas.
Isso significa que as interações entre consumidores e marcas ocorrerão tanto no mundo físico quanto no digital, criando uma sinergia entre os dois ambientes.
Por exemplo: lojas físicas podem utilizar tecnologias como realidade aumentada para fornecer experiências digitais aos clientes (imagina experimentar uma roupa no corpo usando óculos de realidade virtual?) enquanto o comércio eletrônico pode incorporar elementos físicos, como realidade virtual para simular a experiência de compra em uma loja real.
Essa convergência entre o físico e o digital promete oferecer experiências mais envolventes e personalizadas para os consumidores, redefinindo a forma como interagimos com produtos e serviços.
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