segunda-feira, outubro 7, 2024
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Livro perfila casas noturnas de São Paulo registrando o som e a cultura da noite

O jornalista e DJ Camilo Rocha, ponta de lança da cobertura de música na imprensa paulistana, vai publicar pela Veneta um panorama da cena noturna de São Paulo, abarcando do fim da década de 1980 até a metade dos anos 2000.

O livro “Bate-Estaca”, previsto para sair entre junho e julho, organiza cada capítulo em torno da biografia de uma casa noturna, com relatos sobre o surgimento de uma onda underground de DJs e drag queens que, segundo Rocha, desembocou em fenômenos mainstream de hoje como Alok e Pabllo Vittar.

“É uma história mal registrada inclusive pela imprensa”, afirma ele, que pontua exceções como a coluna Noite Ilustrada, que Erika Palomino assinava na Folha. “E muitos desses registros foram se apagando, é difícil achar mesmo na internet. O Brasil não cuida de sua memória cultural, imagina de uma subcultura da noite como essa.”

Segundo Rocha, este seu livro de estreia se baseia em cerca de 80 entrevistas com protagonistas daquela cena e em pesquisa intensiva sobre textos e filmagens daquela época.

Tem ainda toques autobiográficos, já que além de escrever para veículos como a finada revista Bizz e esta Folha, ele também se tornou personagem em primeira pessoa ao comandar pistas como DJ, atividade que tem retomado com mais intensidade.


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