Troca na Petrobras é acompanhada com atenção, mas sem pânico por ambientalistas ligados ao governo
A troca na Petrobras é acompanhada com atenção, mas sem pânico, por ambientalistas ligados ao governo.
Apesar de a nova presidente da empresa, Magda Chambriard, ser uma defensora ferrenha da exploração de novas áreas, incluindo a Margem Equatorial, a avaliação é que apenas a opinião dela não será suficiente para influenciar a posição de Lula (PT) sobre o tema.
Além de ser um assunto que passa por diversas instâncias no governo, o próprio desastre no Rio Grande do Sul fortaleceu a ala verde da gestão federal.
A Petrobras tenta há quase um ano uma licença para explorar petróleo na foz do Amazonas, mas esbarra na negativa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis).
Em entrevista ao portal Petronotícias, Chambriard argumenta que a margem é uma fronteira ainda pouco explorada e diz que o país precisa repor suas reservas de óleo. “Estamos diante de uma questão: qual fronteira poderá garantir a continuidade da produção e das exportações do país a partir do momento em que a produção do pré-sal começar a declinar?”, afirma.
Chambriard é engenheira e ex-funcionária da estatal. Comandou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) durante o governo Dilma Rousseff (PT).
É vista pelo mercado como um quadro de perfil mais desenvolvimentista do que Jean Paul Prates, que tentou equilibrar sua gestão atendendo a promessas de campanha do presidente Lula, mas sem assustar investidores privados.
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