terça-feira, outubro 1, 2024
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Corpo de PM desaparecido é encontrado no Guarujá: “Acharam meu filho”

São Paulo — A Polícia Civil de Santos encontrou, no fim da manhã desta segunda-feira (20/5), o corpo do soldado da Polícia Militar (PM) Luca Angerami, de 21 anos, que desapareceu no dia 14 de abril. “Acharam meu filho”, disse o pai do policial, Renzo Angerami, ao Metrópoles.


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Segundo a polícia, o corpo estava com as mãos amarradas e enrolado em uma lona. Uma equipe da Seccional de Santos localizou Luca na Rua Gerson Maturani, na Vila Baiana, no Guarujá, mesma região onde o PM foi visto pela última vez.

O rosto da vítima, de acordo com policiais da Seccional que participaram da operação, está desfigurado. Uma tatuagem no braço esquerdo teria ajudado na identificação do PM.

Em conversa com o Metrópoles, Renzo Angerami afirmou que não tinha sido comunicado oficialmente sobre o encontro do corpo, mas já sabia que era Luca. “Acharam meu filho”, disse, emocionado.

Homicídio

O desaparecimento de Luca Angerami já era tratado como homicídio. No fim de abril, o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, afirmou que o soldado foi “executado covardemente por criminosos integrantes do PCC”.

“Ele foi executado covardemente por criminosos, integrantes do PCC, que atuam na região no tráfico de drogas, e mataram o policial. E decidiram matar esse policial pelo simples fato de ele ser policial. Então, [trata-se de] um ato covarde desses criminosos”, disse o delegado em entrevista à TV Tribuna.

A Polícia Civil acredita que Luca Angerami tenha sido sequestrado na saída de uma adega na Vila Santo Antônio, na madrugada de 14 de abril, e levado para o Morro da Vila Baiana.

Uma câmera de segurança flagrou Luca Angerami caminhando ao lado de um suspeito, próximo a um ponto de venda de drogas.

No dia do desaparecimento, um homem de 36 anos foi preso após confessar que teria participado do sequestro e da execução do PM Angerami. Segundo ele, o corpo foi desovado na ponte do Mar Pequeno, em São Vicente. A Polícia Civil viu uma série de inconsistências na versão.

Semanas depois, o homem foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por tentar prejudicar as investigações.

O Metrópoles pediu à Secretaria da Segurança Pública (SSP) mais detalhes sobre a operação desta segunda-feira. O espaço está aberto para manifestações.

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