segunda-feira, outubro 7, 2024
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Esclarecimentos sobre a dengue em sete tópicos — Ministério da Saúde – GOV.BR

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COMBATE À DENGUE
Foto: Banco de imagens
Com apenas alguns cliques, é possível navegar pelas mais variadas informações sobre a dengue: como ela é transmitida, quais os principais sintomas da doença e, também, o tratamento mais eficiente. Como? É só “dar um google”. Mas será que todo esse conteúdo encontrado na internet e espalhado rapidamente pelas redes sociais é realmente confiável?
Para não restar dúvidas, o Saúde com Ciência conversou com Rivaldo Venâncio da Cunha, especialista em arboviroses e coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz, sobre as principais narrativas que circulam por aí.
Confira abaixo as orientações do especialista e afaste de vez qualquer tipo de desinformação sobre a doença. E lembre-se sempre: informação responsável e verificada salva vidas.
A dengue é causada por um vírus chamado vírus dengue (DENV). São conhecidos quatro sorotipos diferentes do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Vale lembrar que é possível pegar dengue até quatro vezes ao longo da vida. Isso ocorre porque uma pessoa pode ser infectada com os quatro sorotipos existentes do vírus. Uma vez exposto a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, o indivíduo passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico, ficando ainda suscetível aos demais.
A única forma de transmissão do vírus da dengue é por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
IMPORTANTE! Sobre esse tema há muitas narrativas duvidosas, como conteúdos enganosos que falam que a transmissão da doença não tem relação com aplicação de vacinas. Isso é falso. E também não existe transmissão de pessoa para pessoa. Agora você já sabe. 
O mosquito se infecta de duas formas.
Os principais sinais da doença são febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, diarreia, dor de cabeça ou ao redor dos olhos e dores musculares e nas articulações.
É importante ficar atento à chamada fase crítica, que ocorre após três a sete dias do início dos sintomas e pode evoluir rapidamente para uma forma mais perigosa. É quando a febre começa a baixar, que os sintomas da dengue grave surgem, com os seguintes sinais: dor abdominal intensa, vômito persistente, às vezes até com sangue, sangramento nas gengivas ou nariz, dificuldade respiratória, confusão mental, fadiga, náuseas, queda da pressão arterial e sangue nas fezes.
“A falta de ar naquelas pessoas que têm um derrame pleural também tem sido observada com muita frequência”, afirma o coordenador da Fiocruz.
Atenção! Ficar em casa e se automedicar não é seguro. As 24 a 48 horas seguintes aos sinais de alarme são determinantes para evitar complicações e até morte. A orientação é sempre procurar atendimento médico imediatamente.
De um modo geral, várias doenças infecciosas, sobretudo virais sistêmicas, podem causar coceira no corpo, muitas vezes acompanhada de vermelhidão com manchas de várias características. No caso da dengue, é comum coceira na palma da mão e na planta dos pés. Esses sintomas ocorrem também na zika e chikungunya.
Por isso, não espere os sintomas piorarem. Procure imediatamente atendimento médico e siga as orientações.
A prevenção é o melhor remédio. Reserve 10 minutos por semana para acabar com possíveis focos do mosquito. Elimine qualquer recipiente com água parada ou que possa acumular o líquido. Além disso, aplique repelente em toda a família, principalmente nas crianças, grupo de risco da doença. Telas em portas e janelas também são ótimas formas de prevenção.

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