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Microsoft e LinkedIn: 83% dos trabalhadores no Brasil já utilizam IA
Desenvolvido pela Microsoft e LinkedIn, índice revela os impactos da inteligência artificial (IA) no trabalho e no mercado de empregos no próximo ano
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Amanda Schnaider
10 de maio de 2024 – 6h03
A maioria dos trabalhadores intelectuais brasileiros (83%) já utilizam inteligência artificial (IA) em seus empregos. É o que aponta o “Índice de Tendências de Trabalho”, da Microsoft e LinkedIn
Assim, esse número está acima da média mundial que ficou em 75%, de acordo com a edição de 2024 do “Índice de Tendências de Trabalho”, da Microsoft e LinkedIn.
“Isso demonstra o potencial que temos de explorar o uso desta tecnologia”, afirma o diretor de Copilot for Microsoft 365 na Microsoft, Ricardo Wagner.
Colaboradores que utilizam a IA alegam que a tecnologia os ajuda a economizar tempo, estimular a criatividade e permitir que se concentrem em atividades mais relevantes (Crédito: Adobestock)
Nos últimos seis meses, a adoção da IA generativa (GenAI) no trabalho quase dobrou, de acordo com o relatório.
Além disso, segundo o LinkedIn, há aumento significativo no número de profissionais que têm adicionado habilidades de IA aos seus perfis.
Ainda, a maioria dos líderes afirma que não contrataria alguém sem habilidades de IA.
Para ajudar os líderes a entender essa dinâmica do impacto da IA no trabalho e no mercado de empregos no próximo ano, o índice destaca três insights.
O primeiro é, justamente, esse interesse dos colaboradores pela utilização de IA em suas atividades profissionais.
Os colaboradores que utilizam a ferramenta alegam que a IA os ajuda a economizar tempo, estimular a criatividade e permitir que se concentrem em atividades mais relevantes.
Porém, enquanto 79% dos líderes globais – e 87% dos líderes brasileiros – concordam que a adoção de IA é crucial para permanecer competitivo.
Mais: 59% preocupam-se em quantificar os ganhos de produtividade da IA.
Ainda, 60% dizem que suas empresas carecem de visão e plano de implementação da tecnologia. No Brasil, esse número é de 51%.
“Para implementar a IA, é necessária uma política de ética e responsabilidade em torno da tecnologia, o que passa por adoção de práticas voltadas para esse objetivo, capacitação e informações claras a respeito do uso da IA”, explica o diretor de Copilot for Microsoft 365 na Microsoft.
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Wagner destaca ainda outro ponto do relatório: o uso de soluções próprias de IA pelos trabalhadores de todo o mundo.
Contudo, no Brasil 74% dos usuários de IA afirmam que trazem suas próprias ferramentas para o trabalho, contra 78% da média global.
Assim, de acordo com o índice, esse fator faz com que as empresas percam os benefícios de um uso estratégico de IA em escala e colocam os dados das empresas em risco.
Embora a relação entre o uso de IA e a redução de emprego seja um tema prioritário para muitos, os dados do índice revelam escassez de talentos.
Também mostram funcionários buscando por mudanças de careira e oportunidades massivas para aqueles que estão dispostos a se capacitar em IA.
Além disso, 55% dos líderes do globais estão preocupados em ter talentos suficientes para ocupar posições em cibersegurança, engenharia e, principalmente, design criativo, neste ano.
Ainda, fora isso, cerca de 46% das pessoas no mundo estão considerando se demitir no próximo ano.
Nesse sentido, um estudo paralelo do LinkedIn indica que nos EUA esse número pode ser ainda maior, com 85% dos trabalhadores desejando mudar de carreira.
Em paralelo a isso, dois terços dos líderes (66%) globais e 58% no Brasil não contratariam alguém sem habilidades de IA.
Entretanto, apenas 39% dos usuários receberam treinamento de IA de seus empregadores e apenas 25% das empresas esperam oferecer isto este ano.
Dessa forma, os profissionais estão procurando capacitação por conta própria.
No final do ano passado, o número de membros do LinkedIn adicionando habilidades de IA como Copilot e ChatGPT aos seus perfis cresceu 142 vezes.
Além disso, houve um acréscimo de 160% no número de profissionais não técnicos que usam cursos do LinkedIn Learning para desenvolver suas aptidões em IA.
Outra tendência observada pelo índice é que menções à IA nas postagens de emprego do LinkedIn geram alta de 17% no crescimento das aplicações, atraindo mais talentos.
“É importante que as empresas invistam em ferramentas de IA que sejam construídas respeitando a governança privacidade e proteção interna de cada organização, e que seja uma preocupação dos líderes qualificar seus colaboradores para otimizarem o uso da tecnologia com responsabilidade”, salienta Wagner.
“Além disso, é preciso que os líderes gerem clareza sobre a adoção da IA como um copiloto de trabalho, mas que o fator humano continua essencial”, completa.
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O índice ainda apontou que existem os céticos em relação a IA, que raramente usam a IA e os usuários avançados, também chamados de experts, que a utilizam extensivamente.
Contudo, em comparação com os céticos, os usuários mais avançados reorientam seus dias de trabalho de maneiras fundamentais, reimaginando processos de negócios e economizando mais de 30 minutos por dia.
Segundo o relatório, mais de 90% dos experts em IA dizem que estão conseguindo gerenciar melhor a sua carga de trabalho, tornando seu dia a dia mais agradável.
Entretanto, não estão fazendo isso por conta própria.
Esses usuários são 61% mais propensos a ouvir de seu CEO sobre a importância de usar IA generativa no trabalho.
No Brasil, essa porcentagem é superior a 75%.
Além disso, 53% destes também são mais propensos a receber incentivo da liderança para considerar como a IA pode transformar sua função.
E 35% mais propensos a receber treinamento de IA personalizado especificamente para o cargo que ocupa.
O relatório se baseou em uma pesquisa feita com mais de 31 mil pessoas em 31 países, incluindo o Brasil; além de coleta de informações acerca de tendências do mercado de trabalho e de movimentações de contratação no LinkedIn; trilhões de sinais anônimos de produtividade do Microsoft 365; e pesquisas diretas com clientes da Fortune 500.
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