Suspeito ligado ao PCC morre baleado pela Rota em carro com explosivos
São Paulo — Um homem, de 49 anos, foi morto nesta quinta-feira (6/6) após reagir a uma abordagem feita por policiais da Rota, na Avenida Eduardo Sabino de Oliveira, no bairro Cidade Nitro Química, zona leste de São Paulo, de acordo com a Polícia Militar (PM).
No carro, o suspeito carregava explosivos. Segundo o comandante do Choque da Polícia Militar, Valmor Racorti, trata-se de Ildo Gonçalves do Nascimento. De acordo com uma denúncia anônima recebida pelas investigações, o suspeito seria aliado de Wanderson Nilton de Paula Lima, conhecido como Andinho e uma das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Carro tinha cartuchos de emulsões e outros detonadores
Carro tinha cartuchos de emulsões e outros detonadores
Divulgação/ GATE
Suspeito morreu em confronto com a Rota
Suspeito morreu em confronto com a Rota
Divulgação/ GATE
Caso aconteceu na tarde desta quinta-feira, na zona leste de SP
Caso aconteceu na tarde desta quinta-feira, na zona leste de SP
Divulgação/ GATE
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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a mesma denúncia também dizia que o suspeito era um dos participantes de roubos a carros-forte no interior do estado no mês de abril.
De acordo com a pasta, ao ser abordado, o homem apontou uma arma à equipe policial, que interveio.
No carro que Ildo dirigia, foram encontrados três cartuchos de emulsão – explosivos utilizados em roubos a bancos e explosão de caixas eletrônicos. Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar (Gate) foram solicitadas ao local.
Além disso, uma pistola e “diversos cordéis detonantes” também foram apreendidas no local. De acordo o comandante, a denúncia ainda revelava que o suspeito planejava participar de outro roubo na próxima madrugada em São Paulo.
O homem foi encaminhado ao Hospital Geral de Guarulhos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e fabricação, fornecimento, aquisição, posse, transporte de explosivos pelo 63º DP (Vila Jacuí).
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) auxilia na investigação. Um inquérito foi instaurado para apurar o ocorrido.