quinta-feira, outubro 10, 2024
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O continente verde e amarelo

O Grêmio assegurou sua vaga nas oitavas de final da Libertadores e ainda pode ser o primeiro de seu grupo caso vença o já eliminado argentino Estudiantes neste sábado (8), em Curitiba.

Com o que fugirá de enfrentar o Fluminense para pegar o uruguaio Peñarol e evitar a eliminação de um time brasileiro logo nas oitavas de final.

Apenas o embate entre Botafogo e Palmeiras impedirá que os sete nacionais sigam em frente, mas, convenhamos, se seis avançarem estará de bom tamanho entre oito clubes nas quartas de final, quase uma Copa Brasil.

Daí, Atlético Mineiro e Fluminense se cruzarão, assim como o São Paulo contra o Botafogo ou o Palmeiras e o Flamengo contra o Grêmio.

Mesmo assim a hipótese de ter três brasileiros entre os quatro semifinalistas é alvissareira, porque abre a possibilidade de nova final brazuca —e em Buenos Aires.

Se tudo isso acontecer, a força da grana terá falado novamente, porque a diferença de investimentos entre nossos clubes e os dos hermanos é abissal.

E se nada disso acontecer?

Se apenas um seguir adiante, porque um seguirá forçosamente, entre Botafogo e Palmeiras?

Com que cara ficaremos?

Com a cara de Leila Pereira chamando John Textor (cadê as provas?) de idiota ou com a dele que a processou por injúria e difamação?

Seja com qual for, ou com nenhuma delas, será profundamente desagradável exatamente pela tal incomparável força da bufunfa.

Tentar adivinhar o que acontecerá a partir de meados de agosto é exatamente e apenas isto: adivinhação.

Nem sequer sabemos o que acontecerá na janela de transferências em julho, quanto mais como estarão os departamentos médicos dos envolvidos e por aí afora.

O que sabemos, e já vivemos, é a enorme expectativa em torno dos dois embates entre o Glorioso e o Verdão, primeiro jogo no Nilton Santos, o segundo na casa verde.

Fosse amanhã e não seria leviano considerar os cariocas favoritos porque em melhor momento, embora apenas dois pontos os separem na tábua de classificação do Campeonato Brasileiro —o alvinegro em terceiro lugar, o alviverde em surpreendente sétimo.

Daqui a mais de dois meses, porém, chi lo sa?

Endrick estará no Real Madrid? Pois Dudu estará de volta. Como? É verdade, não sabemos.

E Felipe Anderson, o meia-atacante que o Palmeiras importou da Lazio —que fez de tudo para ele ficar em Roma, não o bastante para fazê-lo mudar de ideia ao preferir mudar de armas e bagagens de volta ao Brasil?

Perguntas cujas respostas só o futuro dirá, como em relação ao que farão Atlético Mineiro, Fluminense, São Paulo e Flamengo contra o argentino San Lorenzo, o boliviano The Strongest (talvez), o uruguaio Nacional e o também boliviano Bolivar, respectivamente.

Antes disso, vamos nos aborrecer com a Copa América, a começar deste sábado com o amistoso da seleção brasileira contra a do México. Ou não, caso o time siga evoluindo como demonstrado nos jogos contra a Inglaterra e a Espanha, em março passado.

E vamos cavalgar sem sela pelo Brasileirão repleto de vazios para punir os melhores que cederam jogadores para as seleções do continente e favorecer os medíocres que estarão completos.

Que a Libertadores parece fadada a se vestir de verde e amarelo, assim como pode acontecer com a Copa Sul-Americana, está posto. Até parece a Parada Gay.

A Copa América são outros 500.


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