Iate com motorização híbrida promete redução de 40% nas emissões de CO2
A Azimut Yachs tenta contornar os problemas ambientais das embarcações de luxo com um iate de motorização híbrida. Segundo a fabricante, o Seadeck 6 pode navegar por curtas distâncias no modo elétrico, mas essa não é a principal função do sistema.
O objetivo é reduzir o consumo de combustível fóssil enquanto a embarcação funciona como uma hospedagem. A energia armazenada nas baterias proporciona uma autonomia de até oito horas para manter equipamentos de iluminação, refrigeração e de cozinha em funcionamento.
A fabricante italiana diz que a eletrificação colabora para uma redução de 40% nas emissões de CO2 —problema crônico de um tipo de embarcação que polui muito e atende a poucos.
Quando a reserva de energia acaba, não tem jeito: são os motores a diesel que dão conta do funcionamento do iate de 57 pés (17,4 metros) e mais de 20 toneladas. Os tanques têm capacidade para 2.400 litros.
O preço parte de aproximadamente R$ 11 milhões e inclui dez metros quadrados de placas voltaicas para aproveitar a energia solar. O iate tem três cabines e uma cozinha.
A linha Seadeck utiliza plásticos de garrafas PET recicladas para substituir o PVC. Cada iate reaproveita o equivalente a 15 mil vasilhames. Já as forrações que imitam couro são derivadas de poliéster reaproveitado.
O sistema de propulsão é fornecido pela Volvo, mas a Azimut não divulgou detalhes sobre o funcionamento da parte eletrificada. O material divulgado pela empresa destaca os três motores a diesel que equipam o Seadeck 6. Cada um pode ter 380 cv ou 480 cv.
Parte da estrutura do iate é feita de fibra de carbono. De acordo com a Azimut, esse material permitiu uma redução de 30% no peso da embarcação, o que resulta em menor consumo de combustível.
Equipe do Instituto Mauá de Tecnologia vence etapa de concurso de engenharia nos EUA
Parceiro desta Folha nos testes de veículos, o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) se destacou na Formula SAE International, competição realizada no estado americano de Michigan.
A equipe Mauá Racing Fórmula conquistou o primeiro lugar na prova de engineering design (design de engenharia) e o sétimo na classificação geral entre 118 equipes de diferentes países.
É a melhor posição já alcançada por uma equipe brasileira na competição, que desafia estudantes universitários a projetar, construir e colocar em funcionamento um carro de corrida.
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