terça-feira, outubro 8, 2024
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Motorista que atirou em carro de casal vai se entregar, diz advogado

São Paulo — O motorista que deu cinco tiros contra os ocupantes de um veículo na Rodovia Castello Branco, em Boituva, no interior de São Paulo, vai se entregar à polícia, de acordo com seu advogado, Luiz Carlos Valsecchi. Adriano Domingues da Costa, autor dos disparos, é considerado foragido, alvo de um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.

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Empresário Adriano Domingues da Costa anda em direção a carro antes de atirar no veículo

Reprodução

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Empresário Adriano Domingues da Costa aponta arma para carro antes de atirar no veículo

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Homem atira contra casal em rodovia

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Empresário Adriano Domingues da Costa aponta arma para carro antes de atirar no veículo

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Motorista atira contra ocupantes de veículo

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Adriano Domingues da Costa

Reprodução/Redes sociais

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Carro do empresário

Divulgação/Polícia Civil

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Casa do empresário

Divulgação/Polícia Civil

Nessa segunda-feira (17/6), Valsecchi foi até a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga e conversou com a equipe de investigação. Segundo ele, ficou combinado que, além da apresentação de Adriano, a arma usada no crime será entregue.

“Combinei com ele a apresentação do Adriano, numa data que eu acertei com ele. O Adriano não está fugindo de ninguém. A arma vai ser devolvida, o Adriano vai prestar o depoimento. O delegado já se prontificou a pedir as imagens da concessionária para demonstrar aquilo que já foi falado, que meu cliente estava sendo perseguido”, afirma o advogado ao Metrópoles.

De acordo com Valsecchi, a versão de Adriano é de que o casal alvo dos disparos estava tentando jogá-lo para fora da rodovia e fazendo diversas provocações. O condutor do veículo teria inclusivo exibido uma arma de fogo para Adriano.

Para o advogado, um indício de que os ocupantes do outro veículo estavam errados é o fato de não terem registrado boletim de ocorrência sobre o caso.

“Soube, examinando os autos, que esse inquérito policial não foi instaurado a pedido da vítima. Isso é bastante relevante porque a vítima sequer se mobilizou para pedir a proteção do Estado ou denunciar isso ao Estado. A vítima ficou silente, depois de tudo aquilo foi para casa. Quem pediu a instauração do inquérito policial foi o próprio delegado. Assistindo aquilo na mídia, teve que tomar uma iniciativa.”

“A imprensa, sensacionalista, por total falta de assunto, julgou e condenou meu cliente. Faltou um jogo do Brasil para ver se animava”, completou.

Crime impossível

O advogado Luiz Carlos Valsecchi afirma que Adriano Domingues da Costa não pode responder por tentativa de homicídio, pois, segundo ele, se trata de crime impossível, quando há impossibilidade de conclusão do ato ilícito. No caso, afirma o advogado, seria impossível que os ocupantes do veículo morressem em decorrência dos disparos, uma vez que ele era blindado.

“Não tem crime de homicídio, isso não existe. Ele dá uma coronhada no vidro lateral. E mesmo assim, ele continuou perseguindo. Quando ele dá a coronhada, com o vidro abaixado, o vidro dá uma trincada. Você sabe quando é blindado. Você bate a mão e parece uma parede. Mas ainda que ele não soubesse da blindagem, seria um crime impossível”, afirma.

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