SEEDF participa de debate sobre o uso da tecnologia nas escolas – educacao.df.gov.br
SEEDF
Workshop reuniu especialistas para discutir tecnologia na educação
Soraia Cantanhede e João Pedro Eliseu, Ascom/SEEDF
A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, participou do workshop, compondo a mesa de abertura | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, participou na última terça-feira (11), do Workshop Cultura Digital: Paradigmas da Tecnologia e Inovações para Educação. O evento reuniu cerca de 200 participantes, dentre autoridades governamentais, gestores de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC) na área de educação, executivos e estudantes. Hélvia participou do workshop, compondo a mesa de abertura, e destacou, em sua fala inicial, o uso da tecnologia como recurso de aprendizagem, sendo o professor o protagonista no processo educacional.
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“A tecnologia vem agregar valor ao processo de aprendizagem. Ela não vem substituir o professor, ele continua como ponto central nesse processo. Devemos buscar uma integração harmônica das tecnologias de informação e comunicação ao ambiente educacional, potencializando o desenvolvimento cognitivo e a formação integral dos estudantes”, ponderou.
Ao longo do workshop, uma série de eixos temáticos foram abordados, por palestras, mesa de debate e narração de casos de sucesso. Além disso, foram apresentadas soluções de TIC para educação. O subsecretário de Tecnologia de Informação e Comunicação da SEEDF, Luan Leite, destacou as ações da Pasta para uma educação pública inclusiva e de qualidade.
“A Secretaria de Educação do Distrito Federal está comprometida com a transformação digital da educação através do programa EducaDF: Horizontes Digitais. Essa iniciativa, em parceria com os setores pedagógicos e tecnológicos da Secretaria, contempla diversas ações para garantir o acesso à tecnologia e promover a inovação no ensino”, explica Luan.
Entre as principais ações do programa, Luan destaca a melhoria da infraestrutura tecnológica nas escolas, a distribuição de dispositivos tecnológicos para estudantes da rede, e a formação de professores em competências digitais e no uso de recursos pedagógicos tecnológicos. “Acreditamos que a tecnologia é uma ferramenta poderosa para transformar a educação e estamos trabalhando para garantir que todos os nossos alunos tenham acesso a um ensino de qualidade, inclusivo e inovador“, concluiu.
Para a secretária de Educação Hélvia Paranaguá, a tecnologia não substitui o professor, mas agrega valor ao processo de aprendizagem | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Durante o evento, foi discutido também o desafio da conectividade na educação, que pode agregar benefícios dentro e sala de aula no ambiente escolar se utilizada da forma correta. A coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação do Ministério da Educação (MEC), Ana Úngari Dal Fabbro, frisou a importância de promover escolas mais conectadas para o exercício pleno da cidadania. “Precisamos educar com tecnologia para promover inclusão e cidadania digital. É importante o acesso à tecnologia porque em muitos momentos nossa cidadania se exerce através dos meios digitais.”
Ana comentou também sobre os novos desafios que surgem nesse contexto e fez algumas ressalvas, reforçando a importância da complementaridade do aprendizado tecnológico com os meios mais tradicionais, como os livros físicos e as discussões em sala de aula. “É preciso pensar como a tecnologia pode apoiar nossas Secretarias de Educação.”
No contexto educacional, a cultura digital vai além do simples uso das TIC em sala de aula. Ela envolve uma transformação na forma como o conhecimento é transmitido, assimilado e aplicado. Nesse sentido, o professor Dr. Guto Niche, um dos palestrantes do evento, reforçou que “a grande preocupação hoje é que a tecnologia tem que ser entendida como meio“. “Ela não é uma solução final para os problemas da educação. Ela serve para potencializar a sala de aula, processo de aprendizagem e metodologias”, complementou.
Para o professor, é indispensável investir em tecnologias de aprendizagem, mas, sobretudo, “investir no humano, que é quem vai criar e potencializar todas essas ferramentas em prol da inclusão educacional e digital”.