terça-feira, outubro 8, 2024
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Nunes: traficante que enfrentar a GCM “vai tomar na testa”

São Paulo – O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse, nesta quarta-feira (26/6), que traficantes que enfrentarem a Guarda Civil Metropolitana (GCM) na Cracolândia, centro de São Paulo, vão “tomar na testa”. Afirmou, ainda, que não se pode esperar que os guardas cheguem “com rosas” para lidar com os usuários de drogas que vivem na região.

As declarações foram feitas durante entrevista em que Nunes repercutia a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), divulgada na terça-feira (25/6), que proibiu a GCM de promover dispersões de multidões na área. A ação que ensejou a decisão foi proposta pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP),

“A GCM não vai com rosas tratar quem está agredindo alguém. Não vai. A GCM vai usar da sua expertise para garantir a segurança da pessoa e de nossos agentes”, disse o prefeito, enquanto dizia que, muitas vezes, os guardas civis tinham de agir na área para conter agressões entre os próprios dependentes de crack aglomerados na rua.

O prefeito afirmou que a GCM é um dos órgãos que mais levam dependentes, por meio de convencimento, aos locais de atendimento médico. Abusos de autoridade e truculência injustificada, segundo ele, são punidos. “Só neste ano, já mandei uns cinco GCMs embora”, disse.

Em complemento, Nunes disse que a GCM tem protocolos de atuação para casos em que o uso da força é necessário. Para ele, é preciso que os agentes tenham segurança de que podem recorrer a esses protocolos sem receito de serem punidos. “Da nossa parte, não vamos permitir que ninguém transgrida as regras”, disse o prefeito, destacando que o tratamento inclui ainda “respeito” e “cordialidade” com todos os cidadãos.

“Ali, a gente sabe, tem traficantes. Eles têm comando sobre essas pessoas. A gente sabe, às vezes, algumas dessas ações acontecem para querer fazer enfrentamento ao poder público. E, se vier para cima da gente, vai tomar na testa, porque não vamos aceitar”, complementou.

Nunes também fez críticas indiretas à decisão da  juíza Gilsa Elena Rios, da 15ª Vara da Fazenda Pública. “A gente tem uma Controladoria muito contundente. Agora, o que é ruim é quem está de fora, no ar condicionado, querer analisar quem está lá, no dia a dia.”

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