sexta-feira, setembro 20, 2024
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Dengue: Saúde anuncia estratégia para vacinas perto de vencer – Olhar Digital

Na última sexta-feira (21), o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, divulgou uma Nota Técnica (NT) contendo “orientação de estratégia temporária” de imunização contra a dengue para estados e municípios, quanto às doses da vacina atenuada* próximas ao vencimento (junho e julho de 2024).
*De acordo com a Pfizer, a vacina atenuada é o imunizante que contém agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Sua inserção no corpo aciona o sistema imunológico, que combate essa pequena infecção induzida e cria a chamada memória imune, protegendo o indivíduo contra essa doença em caso de infecção com carga viral ou bacteriana completa.
Segundo o documento, doses que tiverem vencimento entre junho e julho devem ser remanejadas para cidades que não foram contempladas com o imunizante ou usadas para ampliar a faixa etária atendida. 
Segundo a NT, é mantida a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos de idade. No entanto, se o município tiver doses de vacina dengue (atenuada) com vencimento em 30 de junho e 31 de julho de 2024, orienta-se: 
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O Ministério solicita que a estratégia definida pelos entes federativos precisa ser reportada, para a garantia da segunda dose das pessoas vacinadas. A pasta afirma que comprou todas as doses oferecidas pela farmacêutica japonesa Takeda (desenvolvedora do imunizante Qdenga), mas como há limitação, foi estabelecido que, neste ano, apenas sejam vacinadas crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios. Dentro da faixa orientada pela OMS, esse grupo concentra o maior número de internações.
Esta não é a primeira vez que o governo faz esse tipo de recomendação – as doses com vencimento em abril também passaram por remanejamento. Um dos motivos pelos quais isso pode estar acontecendo é o reflexo do negacionismo gerado durante a pandemia de Covid-19, que inflou um movimento antivacina no país.
A epidemia de dengue pela qual o Brasil está passando é sem precedentes na história. Já são mais de seis milhões de casos prováveis registrados e mais de quatro mil mortes, segundo o painel de dados do Ministério da Saúde.
Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.

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