Linha-dura é demagogia, diz coordenador de plano de segurança de Boulos
Responsável pelo plano de segurança da pré-candidatura a prefeito de São Paulo de Guilherme Boulos (PSOL), Benedito Mariano critica a “linha-dura” defendida pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e seu vice, coronel Mello Araújo (PL).
“Linha-dura é narrativa demagógica, populista e eleitoreira, que não muda em nada a segurança pública e carrega um preconceito histórico contra a população pobre das periferias”, afirma Mariano, que foi ouvidor das polícias do estado de São Paulo.
Na última segunda-feira (24), em encontro a Associação Pró-Centro, Boulos prometeu um choque de zeladoria na cidade como forma de combater a criminalidade. Ele também acenou com a contratação de 5.000 guardas civis metropolitanos e falou em criar uma força-tarefa contra o roubo de celulares.
Segundo Mariano, o foco na repressão é contraproducente. “Queremos uma segurança municipal cidadã, com uma GCM preventiva e comunitária, fazendo policiamento de proximidade para coibir os crimes relacionados à circulação de pessoas, como furto e roubo de celulares, fazendo segurança escolar, que foi abandonada pela atual gestão, e enfrentamento à violência contra a mulher”, disse.
Para ele, Nunes e aliados “falam duros contra os pobres, mas falam manso contra o crime organizado e as milícias”.
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