sábado, outubro 5, 2024
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O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito que costuma picar durante o dia (no início da manhã ou no final da tarde) e se multiplica em locais onde tem água parada. Ele vive dentro das casas e ao redor de residências, como em quintais e calçadas, por isso os cuidados precisam ser contínuos.  
 
Existem quatro tipos diferente desse vírus (DENV-1, 2, 3 e 4) e a infecção gera imunidade permanente – mas apenas contra um deles. Ou seja, é possível pegar dengue mais de uma vez. Além disso, dengue é uma arbovirose que pode afetar crianças e adultos. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes e pressão alta, além de mulheres grávidas, crianças de até 2 anos e pessoas maiores de 65 anos têm maior risco de desenvolver complicações pela doença.  
 
A maioria dos casos é assintomático, ou seja, não apresenta sintomas. No entanto, ao desenvolver os primeiros sintomas, é preciso buscar atendimento médico para orientar a conduta. 
Em adultos, a primeira manifestação é febre entre 39°C a 40°C de início rápido, associada a: 
 
Na dengue mais grave, depois do terceiro dia da doença, quando a febre começa a diminuir, costumam aparecer: 
 
 
Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.
 
Não há necessidade de fazer exames específicos para diagnosticar a doença, já que o reconhecimento é baseado nas manifestações clínicas apresentadas pelo indivíduo. No entanto, para apoiar o diagnóstico clínico podem ser realizados exames laboratoriais até o 5° dia de início da doença para identificação do vírus, além de pesquisa de anticorpos a partir do 6° dia de início da doença.   
 
A vacina contra dengue entrou no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro de 2024. A Qdenga conta com um esquema de duas doses, que devem ser tomadas em um intervalo de três meses. Ela pode ser aplicada em pessoas de 4 a 60 anos de idade. Após o contágio pelo vírus da dengue, é recomendado esperar seis meses para tomar o imunizante.  
 
No planejamento inicial da campanha no SUS, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias são os primeiros contemplados para receber a vacina.    
 
Embora exista a vacina contra a doença, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção da dengue e também de outras arboviroses urbanas como a chikungunya e zika. 
 
 Além das ações realizadas por agentes de saúde, medidas preventivas devem ser adotadas pela população, durante todo ano. São elas: 
 
Não existe um medicamento específico para tratar a dengue. Repousar e tomar muito líquido para evitar a desidratação são medidas importantes para aliviar os sintomas. 
 
Além disso, não é recomendado tomar remédios por conta própria. O uso de medicamentos compostos por ácido acetilsalicílico, como aspirina, Melhoral, AAS e de anti-inflamatórios como diclofenaco, nimesulida e ibuprofeno, podem aumentar o risco de sangramentos.  
 
Não se esqueça, casos de dengue ou suspeitos precisam de orientação médica. 
 
A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, quando o inseto carrega um dos quatro sorotipos do vírus. O Aedes é um mosquito que vive em áreas urbanas, principalmente as mais povoadas. É nesse tipo de lugar que o mosquito encontra condições ideais para se proliferar. Além disso, por causa do calor e das chuvas, que facilitam sua reprodução, ele se multiplica no verão.
 

Os sintomas respiratórios são a principal diferença entre dengue e covid. O paciente com covid terá sintomas como tosse, espirro, dor de garganta, perda de olfato e paladar.
É importante aplicar primeiro o protetor solar e, depois, o repelente. Inverter essa ordem reduz a eficácia do repelente. Além disso, o repelente também pode ser aplicado sobre as roupas (no caso do repelente aerossol).
 
Não. Por ser uma vacina de vírus vivo atenuado, o imunizante não é indicado para gestantes. 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
Os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça e cansaço físico. As reações raras incluíram irritabilidade (em crianças), sonolência, perda de apetite e febre.
Até o momento, estudos clínicos sobre a vacina apresentaram eficácia de 84,1% de proteção geral contra a doença e não houve sinais de alarme para questões associadas a segurança. 
 
Fonte: Ministério da Saúde
Estudos demonstram a eficácia de 81% após 30 dias da primeira dose da vacina, o que poderia justificar seu uso para pessoas que vivem em áreas não endêmicas que vão visitar países endêmicos e não têm tempo para receber a segunda dose ant
Mulheres que estão em idade fértil e pretendem engravidar deverão ser orientadas pelo médico a usar métodos de anticoncepção por um período de 30 dias após a vacinação.
 
Não. A vacina está contraindicada para nutrizes e lactantes (mulheres que estão amamentando), já que ainda são desconhecidos os dados de segurança para o bebê. 
 
Entre as reações sistêmicas, a dor de cabeça foi o evento mais comum, seguido por dor, fadiga e cansaço físico. As reações raras incluíram irritabilidade (em crianças), sonolência, perda de apetite e febre.
O combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti é a principal forma de proteção individual e em grupo.
Após uma infecção pelo vírus da dengue, recomenda-se um intervalo de seis meses para tomar a vacina. 
 
 
Fonte: Ministério da Saúde
 
Sim. A vacina é indicada para proteção contra o vírus da dengue em crianças, adolescentes e adultos de 4 a 60 anos de idade, independentemente de infecção prévia (soropositivos e soronegativos). 
 
 
– Crianças menores de 4 anos e idosos com 60 anos e mais; 
 
– Gestantes e lactantes (mulheres que estão amamentando); 
 
– Pessoas com hipersensibilidade aos componentes da vacina ou a uma dose anterior; 
Não há dados, até o momento, que indiquem a necessidade de dose de reforço na vacina contra a dengue. Os estudos continuam em andamento para responder a essa questão.
A vacina contra a dengue apresenta um esquema de duas doses, com intervalo mínimo de três meses entre a 1ª e a 2ª dose. 
 
Fonte: Ministério da Saúde
Em relação às hospitalizações por dengue confirmada laboratorialmente (DCV), a eficácia da vacina aponta 84,1% de proteção geral contra a doença, sendo de 85,9% entre soropositivos e 79,3% para os soronegativos. 
 
 
A eficácia da vacina em crianças e adolescentes foi comprovada contra os sorotipos: DENV-1 (69,8%), DENV-2 (95,1%) e DENV-3 (48,9%).
Não.
A vacinação será destinada ao público de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, que residem em localidades prioritárias, com critérios definidos a partir do cenário epidemiológico da doença no país e conforme decisão pactuada com estados e mu
A expansão da estratégia de vacinação contra a dengue no país será gradativa, à medida que novas doses da vacina sejam disponibilizadas pelo fabricante ao Ministério da Saúde.  
 
O Aedes aegypti passa por quatro etapas até chegar à forma de mosquito: ovo, larva, pupa e forma adulta. Este ciclo varia com a temperatura, alimentação disponível e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro.
Sim. São elas a Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba), HPV (condiloma ou papiloma), Varicela (catapora) e Dengue.
 
Fonte: Instituto Fernandes Figueira (IFF / Fiocruz)
Não. A indicação do uso de própolis para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya não tem fundamentação científica. 
 
Agora vamos desmentir algumas fake news:
 
A Fiocruz reforça que os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, dentre outros, não têm aprovação da Anvisa até o momento.
O Repositório Institucional da Fiocruz – Arca (www.arca.fiocruz.br) contém artigos científicos e referências bibliográficas sobre microcefalia, zika, síndrome de Guillain-Barré, arboviroses, mosqu
Sim. O repelente é um mecanismo muito importante e eficaz de prevenção. A maior parte das marcas comerciais pode ser utilizada pelas grávidas. 
Os ovos do Aedes aegypti possuem forma alongada e são bem pequenos: medem somente 0,4 milímetros. É muito difícil observar esses ovos em razão de seu tamanho.  
 
As ações de controle são semelhantes a da dengue, portanto coordenadas principalmente para a esfera municipal.
Sim. Alguns produtos podem apresentar restrições de uso específicas de acordo com as informações apresentadas para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária pelos fabricantes.
Para os repelentes de pele, classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária como cosméticos, as substâncias ativas sintéticas registradas são o N,N-DIETIL-META-TOLUAMIDA ou N,N-DIETIL-3-METILBENZAMIDA (DEET)
No início do século 20, a identificação do A. aegypti como transmissor da febre amarela urbana impulsionou a execução de rígidas medidas de controle do mosquito no Brasil.
Na verdade, apenas a fêmea do mosquito se alimenta de sangue, pois ele é necessário para a produção de ovos.
A dengue tem um problema maior com medicamentos porque a doença costuma causar uma baixa no número de plaquetas, que são fundamentais na coagulação do sangue.
Não existe comprovação de que o consumo de substâncias como vitaminas, cebola ou alho seja eficaz como mecanismo repelente de mosquitos, e o consumo exagerado e sem orientação médica de vitaminas e medicamentos pode ser perigoso para a s
Todos os repelentes e inseticidas devem expor no seu rótulo o número de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou do processo do produto na Agência.
Repelentes à base do composto DEET não são recomendados para crianças menores de dois anos.
O Ministério da Saúde e a Fiocruz orientam que os cidadãos procurem o serviço de saúde mais próximo, caso apresentem quaisquer dos sintomas descritos abaixo.
 

 
Plataforma reúne 60 descrições de praticas-solucoes contra a dengue e o Aedes aegypti realizadas pelo SUS em diversas regiões do país que podem inspirar e servir de modelo para ajudar no controle da doença.
 
Radis destaca método Wolbachia no combate a arboviroses: bactéria transferida para o mosquito da dengue ajuda a reduzir casos de dengue e outras doenças. Desde 2014, o Brasil integra o rol de 11 países que compõem o Programa Mundial de Mosquitos (ou World Mosquito Program, da sigla WMP). Conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz, com financiamento do Ministério da Saúde em parceria com governos locais, é na sede da Fiocruz, mais precisamente no campus Maré, na Avenida Brasil, que ganham vida os Wolbitos — como são carinhosamente chamados os mosquitos com Wolbachia. 
 
 
 

 

 
O World Mosquito Program (WMP) é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. No Brasil, o Método Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais. 


 


Com proposta lúdica, vídeo em forma de cordel musicado mostra como combater a dengue a partir de atitudes cotidianas.
 
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Imagem Fiocruz de A a Z
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