domingo, outubro 6, 2024
Tecnologia

Em ritmo de expansão, Amazon planeja maior Prime Day do Brasil – InfoMoney

Iuri Santos

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Na onda da sua rápida expansão no varejo brasileiro, a Amazon (AMZO34) se prepara para seu principal evento comercial do ano, o Prime Day. Em meio à tragédia que tomou o Rio Grande do Sul nos últimos meses, onde se localiza um dos centros de seus centros de distribuição, a empresa espera resultados melhores que Black Friday e Dia do Consumidor dos últimos anos.
Ao contrário do que o nome pode sugerir, o Prime Day (Dia Prime, em tradução livre), vai tomar quase uma semana, dos dias 16 a 21 de julho. É o primeiro ano em que, no Brasil, o evento com ofertas especiais para membros do serviço por assinatura Prime terá essa duração.
Para lidar com a expectativa de aumento nas vendas em função da data, a empresa fundada pelo bilionário Jeff Bezzos contratou 4 mil funcionários temporários para ocupar funções em seus centros de distribuição neste ano. Apenas no maior galpão em volume de produtos, na cidade de Cajamar, a empresa contratou 800 novas pessoas para a temporada.
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“É um evento que normalmente atrai o pico de vendas do ano, fica atrás da Black Friday deste ano, mas supera a Black Friday e o Dia do Consumidor do ano anterior”, diz Thomas Kampel, líder de relações públicas corporativa da Amazon Brasil. Na última edição, o evento levou ao recorde de vendas da Amazon brasileira até hoje, em um crescimento de 50% na comparação de 2023 com 2022.
O salto da aposta no Prime Day deste ano não é inesperado. De 2019 a 2024, a Amazon foi de um para dez centros de distribuição espalhados por sete estados do Brasil. Em meio a crises enfrentadas por brasileiras tradicionais do segmento, como Americanas e Casas Bahia (BHIA3), a gigante americana, junto à a argentina Mercado Livre (MELI34) têm sido duas das principais beneficiadas por ganho de mercado.
No centro de distribuição de Cajamar, com um espaço de armazenagem equivalente a seis campos de futebol, as quantidades de produtos devem bater recordes. Na média, são 8 milhões de unidades de produtos variados estocados no espaço por dia, mas no pico do Prime Day esse número deve chegar a 12 milhões. O número de caixas que deixam o centro de distribuição para serem enviadas às residências deve chegar a 150 mil, contra 90 mil em dias comuns.
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Um dos centros de distribuição da Amazon, em Nova Santa Rita, região de Porto Alegre, foi fechado no início de maio em função das enchentes que tomaram o Rio Grande do Sul nos últimos meses. Com a operação ainda sendo retomada – a empresa projeta um retorno total ao final de 2024 – a logística de distribuição para a região deve contar com apoio das estruturas de estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
“Nesta semana começamos a reabrir o nosso centro de distribuição lá [em Nova Santa Rita], um processo todo de limpeza: além do alagamento, há umidade, mofo. Tivemos que rever todo o nosso estoque”, diz Mazini. “A Anvisa e o governo local deram diretrizes bem claras do que poderia ser aproveitado. Reconstrução de áreas afetadas.”
Pedidos podem demorar de um a dois dias a mais, justamente pelo problema logístico causado pelo fechamento do centro de distribuição da região. As ofertas de produtos para o período do Prime Day será a mesma e a empresa tem disponibilizado, por tempo ilimitado, frete grátis para membros fora do Prime que morem na região.
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Iuri Santos
Repórter de inovação e negócios no IM Business, do InfoMoney. Graduado em Jornalismo pela Unesp, já passou também pelo E-Investidor, do Estadão.

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