Servidores dizem que nome 'Abin paralela' suja imagem do serviço de inteligência
A entidade representativa dos servidores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) se queixou dos fatos referentes à investigação da Polícia Federal sobre o caso do monitoramento ilegal feito no governo Jair Bolsonaro (PL) e que ficou conhecido como “Abin paralela”.
A Interlis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin) divulgou nota nesta quinta-feira (11) em que afirma que a vinculação do nome Abin é errônea. Isso porque o caso seria referente a pessoas externas à carreira.
“Lamentamos profundamente a repetição cíclica de episódios que sujam a imagem do fundamental aparato de Inteligência de Estado por agentes externos, que depois saem de seus cargos e deixam os ônus de suas ações para os servidores orgânicos”, diz no texto.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta a quarta fase da operação sobre a chamada “Abin paralela” e prendeu agentes que trabalhavam diretamente para Alexandre Ramagem, atual deputado federal, pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio de Janeiro e ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (PL), também investigado.
No fim da manhã, o relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Alexandre de Moraes, levantou o sigilo da decisão em que as medidas foram autorizadas. Segundo a PF, o grupo investigado monitorou de forma ilegal ministros da corte, parlamentares e jornalistas.
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