domingo, outubro 6, 2024
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Tecnologia Social: escutar a demanda da população é o primeiro passo para mudar a realidade no Brasil – GOV.BR

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76ª SBPC
Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)
A Tecnologia social foi tema de mesa-redonda na 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro aconteceu na última segunda-feira (8), no Instituto de Ciências Biológicas – Auditório Arlindo Pinto (ICB), no Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Além do secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Inácio Arruda, participaram da mesa com o tema “Tecnologia Social Para o Alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável Global” os palestrantes Zorilda Araújo (FIOCRUZ), Felipe Addor (UFRJ), Carolina Bagattolli (UFPR), sob coordenação de Regina Oliveira da Silva (MPEG).

Por meio da SEDES, o MCTI trabalha diversos programas de tecnologia social e apoio a ICTs e universidades que desenvolvem projetos na área. A secretaria tem as Diretorias de Tecnologia Social, Economia Solidária e Tecnologia Assistiva para tratar as demandas. Para o secretário Inácio, o grande desafio do Brasil,  agora, é a integração da sociedade para a solução dos problemas encontrados. “Precisamos ouvir as pessoas de periferias, os povos indígenas, e comunidades tradicionais e inseri-las nesta discussão. Ninguém melhor do que eles para saber as necessidades locais”, lembrou.

Para Felipe Addor, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a tecnologia social é um campo que tem ganhado força no Brasil. “A construção da ciência e tecnologia a partir das demandas populares é uma agenda que a gente vem trazendo não apenas para a SBPC, mas também, para os diferentes espaços acadêmicos como forma de trazer o campo tecnológico para próximo da sociedade brasileira”, disse ele, que no Rio de Janeiro trabalha junto ao setor de Agroecologia com sustentabilidade.

Já a professora e pesquisadora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carolina Bagattolli, chamou atenção para o papel primordial da SBPC para a geração e transmissão de conhecimento no Brasil. O que ajudaria a divulgar e debater a temática. “Para diminuir esse gap entre a tecnologia social disponível no Brasil e a população que não tem acesso temos pelo menos duas grandes linhas: o papel da academia na promoção do diálogo e nova orientação de agenda de pesquisa. E por outro lado, o papel do estado, do governo em pensar estratégias de intervenção de fomento que não passe por empresa privada”, pontuou.

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