domingo, outubro 6, 2024
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Após oficializar apoio a Boulos em SP, PMB expulsa irmãos Weintraub

São Paulo – O Partido da Mulher Brasileira (PMB) pediu nesta terça-feira (6/8) a expulsão do ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL) Abraham Weintraub e de seu irmão, Arthur.

O presidente municipal do partido, Rodrigo Fazito, disse que a decisão serve para não causar nenhum “desconforto relacionado aos ataques que Weintraub fez a Boulos no passado”.

A legenda anunciou no fim de maio que apoiaria o candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo e oficializou a aliança nesta terça-feira.

Segundo Fazito, houve uma discussão interna após Suêd Haidar, presidente do diretório nacional, selar aliança com Guilherme Boulos em evento.

Parte da sigla defendia o apoio a Tabata Amaral (PSB). A deliberação, que contou com discussões e pedidos de recontagem dos votos, terminou com 55 votos favoráveis a Boulos contra 33 para Tabata.

“A gente achou melhor investir na campanha da majoritária e abrir mão dos vereadores”, afirmou o presidente municipal.

Ex-ministro da Educação no governo Jair Bolsonaro (PL) e atualmente filiado ao PMB, Abraham Weintraub foi chamado de “imbecil” por Boulos em 2021. Na ocasião, Weintraub havia feito comentários racistas sobre chineses em meio à pandemia de Covid.

Weintraub, inclusive, havia manifestado o desejo de concorrer à Prefeitura paulistana este ano. No entanto, o partido decidiu apoiar o psolista em evento que ocorreu em um hotel nos Jardins, na região central da capital.

Candidato a deputado federal pelo PMB em 2022, Weintraub recebeu apenas 4.057 votos e não foi eleito.

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Boulos faz discurso a integrantes do MTST

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Marta será vice de Boulos na disputa em São Paulo

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Boulos durante evento na periferia de SP

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Boulos e Carlos Lupi, do PDT, em evento do partido em apoio à candidatura

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Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos quer unir Lula e Tarcísio de Freitas pela segurança na capital paulista

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Boulos, em entrevista após o PT formalizar apoio a seu nome

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Boulos terá o apoio do PT de Lula na campanha deste ano

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Trajetória polêmica

Ministro da Educação de Bolsonaro entre 2019 e 2020, Weintraub foi exonerado do cargo após se tornar alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por chamar os ministros da Corte de “vagabundos” e pelos comentários racistas sobre chineses.

Ao deixar o governo, ele se mudou para os Estados Unidos e entrou no país com passaporte diplomático ao se identificar como ministro, mesmo tendo sido exonerado antes.

Indicado pelo governo Bolsonaro, virou diretor-executivo do Banco Mundial, onde permaneceu no posto até 2022, quando decidiu retornar ao Brasil para concorrer a governador de São Paulo.

Sem o apoio do ex-presidente, que lançou o também ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador, ao governo paulista, Weintraub rompeu com Bolsonaro e passou a criticar publicamente o antigo aliado.

Em fevereiro deste ano, Weintraub foi demitido da Unifesp, onde era professor do Magistério Superior, após um processo administrativo disciplinar da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar que ele teve 218 faltas injustificadas ao serviço entre 2022 e 2023.

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