domingo, outubro 6, 2024
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Cafeteria dentro do Cordon Bleu serve pães e doces da escola de gastronomia

Uma cafeteria em Pinheiros consegue aliar em um mesmo espaço de poucos metros quadrados atrações para os amantes da gastronomia e do universo dos cafés.

A Kofi & Co fica dentro da filial paulistana do Le Cordon Bleu, a mais conhecida escola de gastronomia do mundo, e divide espaço com a biblioteca e o memorial de Nina Horta (1939-2019), uma das cronistas gastronômicas mais celebradas do Brasil —que foi colunista desta Folha.

A cafeteria fica no Culinary Village, espaço que o Le Cordon Bleu dedicou para receber o público e fazer eventos. Tudo fica anexo à escola, no primeiro andar de um prédio moderno e arejado da incorporadora Idea!Zarvos projetado pelo arquiteto Gui Mattos.

Como fica dentro do Le Cordon Bleu, referência em gastronomia francesa, incluindo boulangerie e pâtisserie, a Kofi & Co. serve croissants e pains au chocolat impecáveis feitos na casa, além de várias opções de pães (preparados em diferentes sanduíches) e doces típicos da confeitaria francesa, como entremets e tortas.

Para quem prefere algo menor, há os também petit fours, como o canelé —clássico doce da região de Bordeaux, com sabor de baunilha, crosta caramelizada e interior úmido e aerado— e bolinhos franceses, como o financier e a madeleine.

Enquanto serve doces e pães de encher os olhos, preparados no Le Cordon Bleu, a cafeteria tenta manter uma carta de bebidas a altura. Por isso, há várias opções de grãos, que podem ser preparados em muitos métodos diferentes.

Há cafés de diferentes regiões do Brasil, torrados exclusivamente para a cafeteria pela Sabino Torrefação, dos campeões de barismo Thiago Sabino e Hugo Silva.

Além disso, a cafeteria dá ao cliente a opção de conhecer grãos de outras origens do mundo, algo raro, uma vez que, em regra, o Brasil proíbe a importação de café verde (salvo algumas exceções).

Isso ocorre graças a uma manobra viabilizada pela Nestlé para seus clientes do food service. Como não pode importar grãos verdes, ela desenvolveu uma máquina chamada Roastelier, que finaliza o processo de torra de grãos pré-torrados antes da importação. Assim a empresa consegue trazer ao Brasil grãos de diferentes origens sem perder o frescor de uma torra recém-feita.

Com isso, além de ter a opção de beber cafés de diferentes países, como Colômbia e Etiópia, o consumidor pode ver o processo de torra, uma vez que a máquina, compacta, fica no balcão da cafeteria, à vista dos clientes.

Do lado oposto ao balcão está o memorial Nina Horta, que consiste em um espaço com vários utensílios da cronista gastronômica e até uma parte da cozinha original usada por ela por mais de cinco décadas.

Logo ao lado está a biblioteca de Nina Horta, que reúne cerca de 2.500 títulos que pertenciam à escritora. Entre as obras há livros de receitas, história e ensaios gastronômicos, alguns títulos estrangeiros e livros não mais editados. Todo o acervo pode ser consultado no local.

Entre um croissant bem aerado e amanteigado e um café etíope recém-torrado, pode-se, por exemplo, fazer uma pausa para ler receitas originais de Joël Robuchon em seu “Ma Cuisine Pour Vous” ou conhecer a gastronomia escocesa em “A Taste of Scotland”, de Theodora FitzGibbon.

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