segunda-feira, outubro 7, 2024
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Superinteligentes: SP lidera ranking de pessoas com alto QI no Brasil

São Paulo — O estado de São Paulo lidera a lista de pessoas com superdotação e/ou alto Quociente de inteligência (QI) identificadas no Brasil, com 1.700 “superinteligentes”. A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no país, ultrapassou a marca de 4 mil superdotados mapeados no território nacional depois de incluir 1.283 nomes.

Em seguida estão Rio de Janeiro, com 423 pessoas, Minas Gerais, com 322, Paraná, com 308, e Distrito Federal, com 250. 

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Os 1283 novos superinteligentes identificados distribuídos entre os estados do país

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Mapa indica como as mais de 4 mil pessoas superdotadas do país se dividem entre os estados

Divulgação/Mensa Brasil

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Os 1283 novos superinteligentes identificados distribuídos entre os estados do país

Divulgação/Mensa Brasil

Nos últimos seis meses, o crescimento foi de cerca de mil novos identificados, depois de um investimento da associação em inteligência artificial. Do total de superinteligentes mapeados pela entidade no Brasil, cerca de 32% são menores de idade, somando 1.283 crianças e adolescentes. 

A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 2 e 3 anos de idade. Já o mais velho possui atualmente 75 anos.

O garoto Arthur Ruiz (na foto em destaque), de 7 anos, é uma das crianças mapeadas pela entidade. Recentemente, ele descobriu um asteroide na órbita do planeta Marte que tem potencial de passar próximo ou até mesmo de se chocar com a Terra, daqui milhões de anos.  

Natural de Ourinhos, no interior de São Paulo, ele integrou uma equipe formada por mais quatro crianças, a equipe Theta Mensae. As crianças analisaram imagens de um programa da Nasa (National Aeronautics and Space Administration, em inglês) e elaboraram um relatório, que foi enviado à agência norte-americana.

“Identificar pessoas com inteligência alta é ferramenta fundamental para ajudar o Brasil a desenvolver políticas públicas de superdotação e altas habilidades, que hoje não alcançam a população a ser atendida”, explica o presidente da Associação Mensa Brasil, Carlos Eduardo Fonseca. 

“Se até 11% da população é superdotada e menos de 27 mil têm atendimento na educação escolar, por exemplo, significa que o Brasil falha em identificá-los.”

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