segunda-feira, outubro 7, 2024
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Marçal critica teoria da evolução e defende criacionismo nas escolas

São Paulo — O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, defendeu nesta quarta-feira (21/8) que os professores discutam teorias criacionistas em sala de aula. O influencer disse não acreditar na teoria da evolução das espécies de Charles Darwin.

“Isso é uma forma de tirar a existência de Deus”, disse Marçal a jornalistas antes de participar de um podcast na zona sul da capital.

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Pablo Marçal (PRTB) insinua que Guilherme Boulos (PSol) tenha ligação com drogas durante debate à Prefeitura de SP da Band

Reprodução- Bandeirantes

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Pablo Marçal ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro

Reprodução/Instagram

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Pablo Marçal durante entrevista coletiva após o debate da Band em São Paulo

Renato Pizzutto/Band

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Pablo Marçal discursa no palanque de Tarcísio de Freitas em 2022

Reprodução/Instagram

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João Doria e Pablo Marçal

Reprodução/Instagram

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Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol) em debate da Band

Reprodução- Band

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) anuncia Pablo Marçal na Câmara dos Deputados

Reprodução/Instagram

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Pablo Marçal é o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo

Reprodução

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Pablo Marçal entrevista a economista Marina Helena (Novo) para o programa dele no YouTube

Reprodução/Instagram

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Marçal junto do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS)

Reprodução/Instagram

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A deputada estadual bolsonarista Dani Alonso (PL-SP) se diz amiga de Pablo Marçal

Reprodução/Instagram

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Pablo Marçal conversa com o senador Sergio Moro

Igor Gadelha/Metropoles

 

“Darwin é um cara que teve um problema de paternidade, se revoltou contra Deus. É um dos maiores cientistas do mundo, mas fez a gente acreditar que a gente é ancestral do primo do macaco, por causa de um polegar opositor. Sendo que, se você for olhar no reino animal, o coala também tem um polegar opositor. Desde quando eu era aluno de escola pública, eu nunca acreditei que eu era primo ancestral de macaco”, complementou.

O criacionismo citado por Marçal é a forma como as religiões tradicionais explicam a origem do mundo e do homem. É a visão de que a vida, o universo e toda a existência foram criados intencionalmente por uma divindade.

O candidato disse que diversas teorias devem ser debatidas em sala de aula. Ele ainda afirmou que a teoria em que o aluno acredita “não muda nada” na vida dele.

“O pensamento crítico não pode fechar uma teoria para ser desenvolvida. Se a pessoa falar dentro de sala de aula ‘eu acredito que eu vim do macaco’, ótimo, continue acreditando. Não vai mudar nada na vida da pessoa”, disse.

“Eu defendo o estado laico, só que a gente não é um estado ateu. Por que na escola nós não fazemos as crianças pensarem? Tem duas, três, quatro, dez teorias. Vamos pensar para a gente chegar numa conclusão?”

Em entrevista à rádio CBN, Anthony Tannus Wright, principal responsável pelas propostas de Marçal para a educação, defendeu a teoria do “design inteligente”, segundo a qual algumas estruturas do corpo humano são complexas demais para serem desenvolvidas por meio da evolução.

“Acho que tem que apresentar as teorias: tem de apresentar a Teoria da Evolução, e que existe também a Teoria do Design Inteligente, que é muito interessante”, afirmou Wright na ocasião.

Base Nacional Curricular

Atualmente, a Base Nacional Comum Curricular estabelece, dentro do conteúdo de História, que os estudantes aprendam a identificar hipóteses científicas sobre o surgimento da espécie humana e sua historicidade e analisar os significados dos mitos de fundação.

Já nas aulas de Ciências, o currículo definido pelo Ministério da Educação estabelece o estudo “da comparação das ideias evolucionistas de [Jean-Baptiste de] Lamarck e Darwin apresentadas em textos científicos e históricos, identificando semelhanças e diferenças entre essas ideias e sua importância para explicar a diversidade biológica”.

Está parado na Câmara dos Deputados, aguardando parecer do relator na Comissão de Educação, um projeto de lei de 2014, do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP), que prevê a inclusão na grade curricular das redes pública e privada de ensino conteúdos sobre Criacionismo.

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