domingo, outubro 6, 2024
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Mulheres poderão se alistar nas Forças Armadas

Mulheres que desejam se alistar no serviço militar poderão fazê-lo voluntariamente a partir dos 18 anos, conforme um decreto publicado nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União. A medida, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, visa ampliar a participação feminina nas Forças Armadas, que atualmente é restrita a cargos de nível superior, como médicas, engenheiras e coordenadoras de tráfego aéreo.

Mulheres poderão se alistar nas Forças Armadas
Novo decreto permite alistamento militar feminino voluntário a partir dos 18 anos(Divulgação – Exército Brasileiro)

O alistamento feminino será realizado entre janeiro e junho do ano em que a voluntária completar 18 anos. As interessadas passarão por um processo de seleção que inclui avaliações físicas, culturais, psicológicas e morais, além de exames clínicos e laboratoriais. A seleção seguirá os mesmos critérios aplicados aos homens, garantindo igualdade de condições para todos os candidatos.

A regulamentação estabelece que as mulheres alistadas poderão desistir do serviço militar até o ato oficial de incorporação. Após a incorporação, o serviço militar inicial se tornará obrigatório, e as militares estarão sujeitas aos mesmos direitos, deveres e penalidades previstas para os homens. As voluntárias que concluírem a instrução militar receberão o certificado de Reservista, qualificando-se para exercer funções gerais básicas nas Forças Armadas.

Atualmente, as mulheres representam apenas 10% do efetivo das Forças Armadas brasileiras. A Força Aérea Brasileira (FAB) é a que possui maior participação feminina, com 21,7% de mulheres em seu quadro de militares ativos. A Marinha e o Exército têm 11,53% e 6,3% de mulheres, respectivamente.

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A inclusão das mulheres no alistamento militar voluntário é um passo importante para a igualdade de gênero e a valorização da diversidade nas Forças Armadas. A medida também reflete um esforço contínuo do governo em promover a inclusão e a representatividade em todas as esferas da sociedade.

Com a implementação do decreto, espera-se que mais mulheres se interessem pelo serviço militar, contribuindo para a defesa nacional e trazendo novas perspectivas e habilidades para as Forças Armadas. A participação feminina no serviço militar não só fortalece a instituição, mas também promove a igualdade de oportunidades e o reconhecimento do papel das mulheres na segurança e defesa do país.


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