segunda-feira, outubro 7, 2024
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The Conversation Brasil completa um ano divulgando conteúdo científico gratuito

O site The Conversation Brasil, que divulga atualidades científicas com rigor jornalístico, completa um ano nesta quinta-feira (5). Produzido por acadêmicos e profissionais de comunicação, o conteúdo focado em ciência, ambiente, tecnologia e saúde é reproduzido pela Folha.

A iniciativa, criada na Austrália em 2011, tem Redações em 11 países, como Estados Unidos, África do Sul, França e Espanha. Em 2023, após esforços do professor de pós-graduação em gerontologia da USP, Jorge Felix, o Brasil se integrou à proposta, que atende também ao desafio de internacionalização das universidades brasileiras.

A Redação, comandada pelo editor-chefe Daniel Stycer, conta com oito jornalistas que fazem curadoria de conteúdo e editam o material. “Nas reuniões de pauta semanais, decidimos assuntos para abordar e buscamos acadêmicos que possam escrever a respeito dos temas”, diz Stycer.

O pesquisador também pode se cadastrar no site e enviar sugestões, e a plataforma o orienta na adaptação ao formato adequado. Outra opção é trabalhar os textos com os jornalistas da equipe do The Conversation Brasil.

“As universidades brasileiras são centros de excelência, e a gente quer justamente tirar o conhecimento dos muros acadêmicos e levá-lo para a sociedade”, afirma Stycer.

Para Jorge Felix, “a ferramenta, em termos de digital, é bastante sofisticada e, com isso, forma e integra uma comunidade”. O pesquisador de economia da longevidade e presidente do conselho administrativo do site também enxerga na proposta um instrumento contra desinformação e fake news ao permitir que pesquisas embasadas e rigorosas ganhem circulação ampla e gratuita.

Entre os nomes reunidos no conselho estão o professor do instituto de física da USP, Paulo Artaxo, membro do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU), a geóloga Joana Angélica da Luz, reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), e a idealizadora da revista Pesquisa Fapesp, Mariluce Moura.

Em todos os países, a plataforma é financiada por universidades e fundações filantrópicas. O projeto brasileiro recebe recursos de doações da Fundação Editora Unesp e da Finep (empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), mas ainda busca apoio financeiro para sustentar o site.

Em números globais, a plataforma reúne mais de 90 mil acadêmicos cadastrados, de cerca de 3.000 universidades e instituições de pesquisa que apoiam o projeto. Sobre o alcance, Daniel Stycer afirma que a iniciativa chegou a dez milhões de visitantes no primeiro ano, contando a audiência que vem dos parceiros, como a Folha.


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