segunda-feira, outubro 7, 2024
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Vídeo: PM é perseguida, espancada e tem arma roubada por ladrões em SP

São Paulo — Uma policial militar de folga foi agredida e teve a arma roubada por dois criminosos após sair de um supermercado, no fim da tarde dessa terça-feira (3/9), na região do Butantã, zona oeste paulistana.

Câmeras de monitoramento (assista abaixo) mostram a soldado de 30 anos correndo para tentar, sem sucesso, pegar sua pistola calibre ponto 40, que estava na mochila, enquanto era perseguida pelo garupa da moto, que desembarcou do veículo.

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Abordagem de ladrões começou em rua

Reprodução/Câmera de Monitoramento

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Em corredor, soldado foi agredida e roubada

Reprodução/Câmera de Monitoramento

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Bandidos foram presos e teriam confessado crime, horas depois

Reprodução/Câmera de Monitoramento

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Vítima tentou sacar arma na mochila, sem sucesso

Reprodução/Câmera de Monitoramento

Em depoimento à Polícia Civil, a soldado afirmou que, durante a perseguição, o criminoso gritou que “a mataria”. “Após cerca de 15 metros, [o assaltante] conseguiu detê-la, empurrando-a ao chão, e desferiu uma série de agressões”, diz trecho do relato, obtido pelo Metrópoles.

Enquanto apanhava, a policial tentou sacar a arma. O movimento foi percebido pelos ladrões. Foi então que, de acordo com a soldado, Rafael de Jesus Prates, de 29 anos, gritou para Diego Richelli Fernandes dos Santos, de 32:

“Mata essa vagabunda, mata essa desgraçada”.

Nesse momento, de acordo com o depoimento da vítima, enquanto um dos bandidos tentava pegar sua arma, o outro ficou batendo a cabeça dela no chão.

Bastante ferida, a PM percebeu que iria perder a arma e, por isso, acionou a trava de segurança da pistola.

Tentativa de disparos

Os bandidos conseguiram pegar a arma e um deles tentou atirar na policial, sem sucesso, por duas vezes.

Eles correram em seguida, levando a pistola e a mochila da PM, que continha objetos pessoais. O celular estava no bolso dela e não foi levado.

Pelo celular, a vítima acionou reforço de colegas de farda. Ela foi levada para um hospital da região e as buscas pela dupla criminosa começaram.

Vídeo

 

Cerca de uma hora após o roubo, PMs encontraram uma moto semelhante à descrita pela vítima, estacionada na Favela da 1010.

Ao verificar a placa do veículo, constatou-se que ele havia sido alugado pelo desempregado Diego Richelli.

Ele foi localizado e confessou aos policiais, segundo registros oficiais, que foi a pessoa que perseguiu a soldado.

O desempregado também indicou um terreno baldio, no qual a arma da soldado estava escondida, envolta em um saco plástico.

Diego ainda teria afirmado que Rafael Jesus foi o responsável pelas agressões, roubo da arma de fogo e, também, por atirar contra a policial.

Rafael foi localizado no endereço indicado pelo comparsa e, segundo os PMs que o prenderam, “confessou o crime de agressão”.

Ambos foram presos em flagrante por roubo. A defesa deles não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

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