segunda-feira, outubro 7, 2024
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Gasolina sobe 6,9% em 12 meses e compromete renda das famílias, diz pesquisa

Redação
Gasolina sobe 6,9% em 12 meses e compromete renda das famílias, diz pesquisa
SP AGORA

O preço da gasolina comum subiu 6,9% nos últimos 12 meses, comprometendo 6,3% da renda mensal das famílias brasileiras, de acordo com um levantamento recente do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Este aumento significativo tem gerado preocupações sobre o impacto no orçamento doméstico e na economia do país.

Gasolina sobe 6,9% em 12 meses e compromete renda das famílias, diz pesquisa
Aumento no preço da gasolina impacta orçamento familiar e agrava situação econômica das famílias(pixabay.com)

Segundo a pesquisa, todos os seis combustíveis analisados apresentaram aumento no período. A gasolina aditivada teve um aumento de 7,3%, o etanol subiu 12%, o diesel comum 7,9%, o diesel S-10 6,5% e o Gás Natural Veicular (GNV) 2,4%. Esses aumentos refletem uma tendência de alta nos preços dos combustíveis, que tem sido observada em diversas regiões do Brasil.

O impacto no orçamento familiar é evidente. Para encher um tanque de 55 litros, 6,3% da renda mensal familiar foi comprometida no segundo trimestre de 2024, um aumento em relação ao trimestre anterior (5,9%) e ao mesmo período de 2023 (6,2%). Este cenário agrava a situação econômica das famílias, que já enfrentam desafios financeiros devido à inflação e ao aumento do custo de vida.

Além disso, a pesquisa destacou que as maiores variações de preço foram observadas nas regiões Norte e Nordeste, onde os preços médios da gasolina e do etanol foram os mais elevados. Em contraste, as regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentaram os menores preços.

Especialistas apontam que o aumento no preço dos combustíveis pode ter um efeito cascata na economia, elevando os custos de transporte e, consequentemente, os preços de bens e serviços. Isso pode resultar em uma pressão adicional sobre a inflação e reduzir o poder de compra das famílias brasileiras.

Em resumo, o aumento de 6,9% no preço da gasolina em 12 meses e o consequente comprometimento de 6,3% da renda familiar destacam a necessidade de medidas para mitigar os impactos econômicos sobre as famílias. Políticas públicas voltadas para a estabilização dos preços dos combustíveis e o aumento da renda familiar são essenciais para enfrentar este desafio.

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