domingo, outubro 6, 2024
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SP: pesquisa mostra que esquerda corre risco de ficar fora do 2º turno

São Paulo – A disputa à Prefeitura da capital paulista pode avançar ao segundo turno sem um candidato de esquerda entre os postulantes, segundo a mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11/9).

Com exceção da eleição de 2016, quando João Doria (PSDB) foi eleito prefeito no primeiro turno, a disputa paulistana sempre teve uma candidatura de esquerda avançando ao segundo turno desde a redemocratização.

A pesquisa Quaest desta quarta confirmou o crescimento do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e do influenciador Pablo Marçal (PRTB), que embora estejam tecnicamente empatados com o deputado federal Guilherme Boulos (PSol) na liderança, ultrapassaram o psolista em números absolutos.

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O candidato Guilherme Boulos (PSol) durante comício

Leandro Paiva/Divulgação Boulos

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Ricardo Nunes (MDB), prefeito de SP, divulgando material de campanha

Campanha Ricardo Nunes

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O influenciador Pablo Marçal (PRTB) em agenda de campanha

Reprodução

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Candidato José Luiz Datena (PSDB) em campanha no Ipiranga, na zona sul de São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

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Tabata conversa com eleitora

Jessica Bernardo / Metrópoles

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Marina Helena (Novo) promoveu um protesto na porta da TV Bandeirantes após ter sido excluída do 1º debate entre candidatos à Prefeitura de SP

Reprodução- Partido Novo

Nunes vem apresentando um crescimento nas últimas pesquisas desde o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, na qual domina a maior parte do tempo – dos 10 minutos disponíveis aos candidatos, mais de seis são de uso exclusivo do atual prefeito.

Marçal, mesmo sem a televisão, tem alcançado os eleitores por meio de sua extensa capilaridade nas redes sociais. Na pesquisa Quaest desta quarta, ele aparece pela primeira vez liderando o levantamento espontâneo, que é o quando os nomes dos candidatos não são fornecidos aos entrevistados.

Em duas semanas, o influenciador passou de 10% para 15% na espontânea, enquanto Boulos, que liderava o nicho desde junho, oscilou de 12% para 14% – a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Com 8% há duas semanas, Nunes também mostrou crescimento e atingiu 13% no novo cenário.

Estagnado em outros levantamentos ou com oscilações para baixo nas pesquisas, Boulos já minimizou publicamente o risco de ficar de fora do segundo turno na capital paulista.

“Em todas as eleições até hoje, desde a redemocratização, o campo progressista ou de esquerda sempre foi ao segundo turno, ganhando ou ficando em segundo lugar”, disse em entrevista à sabatina Folha/Uol.

Na prática, a campanha acendeu o sinal de alerta e acionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para gravar um novo material para Boulos usar na TV.

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