segunda-feira, outubro 7, 2024
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Obras de duplicação em maior ponte de São Paulo são iniciadas

São Paulo — As obras de duplicação da ponte Engenheiro Gilberto Paim Pamplona, a maior do estado de São Paulo, tiveram início na última semana. Segundo a concessionária Entrevias, o investimento total será de R$ 657,9 milhões.

Com 2,4 quilômetros de extensão, a ponte fica sobre o rio Tietê e liga as cidades de Novo Horizonte e Pongaí, no interior paulista. A duplicação será executada ao lado da estrutura atual, no sentido leste da rodovia Doutor Mário Gentil (SP-333), entre os quilômetros 229 e 232.

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SP-333 recebe obras de duplicação

Reprodução/Entevias

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SP-333 recebe obras de duplicação

Reprodução/Entevias

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SP-333 recebe obras de duplicação

Reprodução/Entevias

A nova ponte terá duas faixas de rolamento e a estrutura existente receberá adequações, como iluminação, para a passagem de pedestres. Além da ponte, a concessionária também inicia a duplicação de 52,4 quilômetros da SP-333 e implantação de seis dispositivos de acesso e retorno, entre Borborema e Pongaí e em Guarantã.

A obra vai gerar mais de mil empregos diretos e indiretos e a previsão é que ela seja concluída em dois anos. As principais cidades beneficiadas são: Pongaí, Borborema, Uru, Novo Horizonte, Itápolis, Ibitinga, Guarantã e Júlio Mesquita.

Para construir a nova ponte, serão utilizadas mais 3,9 mil toneladas de aço, 5 mil caminhões de concreto e mais de 3 km de estacas. O método envolve a intervenção direta no rio Tietê e a utilização de veículos náuticos na obra.

Fauna

Serão implantadas três novas passagens de fauna, sendo duas às margens de Novo Horizonte e outra em Pongaí. Serão instalados balizadores para a avifauna, com o objetivo de alçar o voo das aves e mitigar o atropelamento de animais.

Os animais silvestres serão resgatados e afugentados durante as atividades de supressão. Uma base de fauna será disponibilizada para o atendimento destes animais que, posteriormente, serão soltos ou levados até uma instituição parceira.

Durante as etapas da obra serão realizadas vistorias nas áreas de possível confinamento dos peixes. Caso algum animal seja localizado, eles serão resgatados e, em seguida, serão soltos, evitando a perda de espécies. As capturas serão realizadas com redes de arrasto, tarrafas, peneiras e puçás.

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