domingo, outubro 6, 2024
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Fafá de Belém diz que ninguém faz café melhor que os mineiros e rechaça espresso

Fafá de Belém acredita na socialização em torno do café. Por isso, gosta de cafeterias em que pode ficar bastante tempo –sem receber aquele olhar de “já acabou, tem que ir embora”– e vê a pausa para o café como uma espécie de antídoto para a “solidão urbana carregada de telas cheias e conteúdos vazios”.

Também não suporta espresso. E, se pudesse escolher, tomaria um café mineiro pelo resto da vida. “Ninguém faz café melhor que os mineiros. E pode ser qualquer um deles”, diz, entre risos.

Esta é a seção “Um Café e Dois Dedos de Prosa”, na qual toda semana alguma personalidade –seja especialista ou mera apreciadora– responde cinco perguntas sobre a bebida.

Confira abaixo a entrevista com Fafá de Belém e não deixe de voltar toda sexta-feira para conferir as respostas dos próximos participantes. Aliás, se você, leitor, pudesse indicar qualquer personalidade para participar desta seção, quem gostaria de ver por aqui?

Um café e dois dedos de prosa com… Fafá de Belém

1. Se tivesse que escolher um café para tomar pelo resto da vida, como seria?

Não muito forte, mas com gosto de café. Um café cheiroso. Se eu pudesse escolher, um café mineiro. Ninguém faz café melhor que os mineiros. E pode ser qualquer um deles. Mas nunca, em hipótese alguma, espresso.

2. O que não pode faltar na sua pausa para o café?

Um pedaço de queijo branco e um biscoito de polvilho –salgado, é claro.

3. Qual sua cafeteria preferida no mundo?

Eu não sou expert em cafeteria, não sou muito… Cafeterias eu gosto das argentinas, que são maravilhosas. Você pode passar horas sentado com uma xícara de café. Das francesas também. O café nem sempre é bom, mas ninguém te enche o saco com aquele olhar de “já acabou, tem que ir embora”. Eu acho que cada vez mais estão abindo boas cafeterias no Brasil. Em São Paulo, eu gosto do Santo Grão.

4. O café do futuro será…

Talvez o último lugar onde as pessoas se encontrem conversando, olhando no olho. Dando um tempo para esperar ou ficar sozinha pensando na vida. Acho que esse é o café do futuro. Que venham muitos, que existam muitos para apagar essa solidão urbana carregada de telas cheias e conteúdos vazios.

5. Se pudesse escolher qualquer pessoa, com quem gostaria de tomar um café e ter dois dedos de prosa?

Se pudesse voltar no tempo, seria com o meu querido maestro Waldemar Henrique. Um compositor maravilhoso, paraense. Um maestro fabuloso, com quem eu me encontrava na Confeitaria Colombo toda vez que ele ia ao Rio. E a quem eu dediquei o meu primeiro LP, Tamba-Tajá. Maestro Waldemar Henrique.

Acompanhe o Café na Prensa no Instagram @davidmclucena


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