domingo, outubro 6, 2024
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Base de Nunes na Câmara reage a PSOL e pauta cassação de aliados de Boulos

Vereadores da base de Ricardo Nunes (MDB) pautaram para esta sexta-feira (27) uma reunião da corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo para tratar de três pedidos de cassação contra membros do PSOL: Elaine do Quilombo Periférico, Luana Alves e Toninho Vespoli.

Na terça-feira (24), a Casa criou uma comissão para avaliar pedido de cassação de Nunes apresentado pelo PSOL, em razão de supostas ações truculentas da Guarda Civil Metropolitana na cracolândia. No dia seguinte, a comissão arquivou o pedido.

Psolistas afirmam que a corregedoria, composta majoritariamente por aliados de Nunes, pautou os pedidos contra os três vereadores como uma forma de retaliar o partido. A guerra de cassações tem como pano de fundo a eleição municipal.

“A gente percebe que tem um interesse político por trás disso. É pura retaliação à atuação do PSOL na Câmara Municipal. Nós não aceitaremos calados isso. Vamos cobrar equidade, vamos cobrar isonomia no tratamento dos mandatos parlamentares. Se preciso for, para garantir que haja um processo democrático na Câmara Municipal, nós vamos ao Judiciário para barrar esse absurdo”, afirma Celso Giannazi, líder do PSOL na Casa.

Segundo apurou o Painel, o relator do processo de Vespoli, Marlon Luz (MDB), já concluiu um parecer favorável à cassação.

Vespoli é julgado por possíveis atos de propaganda eleitoral antecipada e improbidade administrativa. Ele produziu uma revista com recursos de seu gabinete que inclui uma entrevista com o candidato a prefeito de seu partido, Guilherme Boulos.

Vespoli é um dos coordenadores políticos da campanha. Adesivos e um panfleto acompanham a revista em um pacote que contém referências eleitorais.

Já Luana Alves e Elaine Mineiro respondem a pedidos de cassação por discussões em plenário com Rute Costa (PL) e Sonaira Fernandes (PL), respectivamente.

Em junho, Luana disse que Rute estava cometendo LGBTfobia quando recriminava a presença de crianças na Parada LGBTQIA+ e que acionaria Justiça contra a colega por discriminação.

A vereadora, então, foi denunciada por quebra de decoro. O relator Sansão Pereira (Republicanos), segundo apurou a coluna, apresentará um parecer no qual sugere suspensão de até 90 dias do mandato de Luana.


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