domingo, outubro 6, 2024
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Diversificação faz MG ultrapassar PR em receitas agropecuárias


A diversificação da agropecuária mineira está dando um alívio aos produtores em um ano de sérias dificuldades. Como na maioria dos demais estados, Minas Gerais também terá um VBP (Valor Bruto de Produção) menor para soja e milho neste ano, mas ganha em outros produtos.

A diversificação fez com que o estado desbancasse líderes como Paraná e Rio Grande do Sul nas receitas a serem obtidas dentro da porteira neste ano.

Os mineiros passaram a ocupar a terceira posição no ranking do VBP nacional deste ano, à frente do Paraná, conforme os dados do VBP do Ministério da Agricultura, referentes a agosto.

Enquanto o valor da produção nacional da agropecuária deverá ficar em R$ 1,2 trilhão, estável em relação a 2023, o de Minas Gerais sobe para R$ 137 bilhões, com alta de 7% no ano. O aumento da renda nas lavouras em Minas Gerais é garantido por três produtos que obtiveram boa valorização de preços neste ano.

O principal deles é o café. O clima afetou tanto a produção do Brasil, maior produtor mundial de café arábica, como a do Vietnã, líder na do tipo conilon.

Os efeitos climáticos sobre as lavouras geraram uma valorização dos preços internacionais, o que permitirá aos produtores mineiros atingirem receitas de R$ 36,5 bilhões nas operações de venda dentro da porteira, 30% a mais do que em 2023.

A cana-de-açúcar, com a valorização do açúcar no mercado externo, devido a quedas na produção mundial, também é um componente forte no sistema produtivo de Minas Gerais.

Segundo o Ministério da Agricultura, os mineiros vão obter receitas de 15 bilhões neste ano com a cana, 7% a mais do que no anterior.

A laranja é mais um componente da produção do estado. Quebra de safra em várias regiões produtoras, devido a efeitos climáticos, elevou os preços para patamares recordes.

Embora menores do que as de café e de cana, as receitas com a laranja renderão 17% a mais em 2024, somando R$ 1,4 bilhão, segundo os dados do VBP do mês passado.

A pecuária também ajuda a aumentar as receitas no estado. O setor deverá render R$ 46 bilhões no ano, com aumento de 10%. Suínos e frangos lideram as altas, com 87% e 7%, respectivamente, mas o leite renderá 4% a menos.

Suínos Melhora da demanda interna e bom ritmo das exportações mantiveram o spread (diferença entre custo de produção e preço de exportação) da atividade em patamares históricos.

Suínos 2 Segundo acompanhamento da consultoria Agro do Itaú BBA, os custos de produção da suinocultura aumentaram 0,5% em agosto, para R$ 5,84 por quilo de animal vivo, enquanto os preços do suíno registraram alta de 9,4% em relação ao mês anterior.

Suíno 3 Nas contas do Itaú, houve um aumento do spread da atividade para 39%, uma marca comparável ao período de auge da peste suína africana na China. Setembro deverá terminar com um spread acima de R$ 300 por cabeça terminada, bem acima dos R$ 75 de igual período do ano passado.

Suíno 4 As exportações continuam surpreendendo, superando 100 mil toneladas no mês passado. Na avaliação da consultoria, as exportações continuarão sendo o principal motor do setor.

Peru Destino de US$ 119 bilhões de investimentos diretos de 2003 a julho deste ano, o evento Invest Peru termina nesta sexta-feira (26) em Recife. Foi uma rodada de negociações que começou em São Paulo.

Peru 2 O setor de energia renovável é um dos negócios que fazem parte do evento promovido pelo Promperu. Os peruanos mostram as alternativas de investimentos estrangeiros na região.


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