Malafaia diz que Nikolas Ferreira 'está enganado' sobre Marçal e deve satisfação a Bolsonaro
O pastor Silas Malafaia diz que “não vive baseado em rede social” e que “tem maturidade para não ligar” para o fato de o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ter deixado de seguir o religiosos no Instagram
O motivo da discórdia foi o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB). O parlamentar publicou um vídeo afirmando que Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição apoiado por Jair Bolsonaro (PL), “pertence ao sistema”.
Malafaia rebateu e compartilhou um vídeo em que critica “um camarada que nem tirou a fralda na política” e que pertence ao “partido de Bolsonaro”. “Eu reprovei ele [Nikolas] duramente pelo WhatsApp por causa do apoio dele a esse psicopata farsante intrometido na direita chamado Pablo Marçal, farsante de evangélico”, afirma Malafaia à coluna.
O pastor não teve resposta do deputado.
“Estou lamentando o seguinte: o Nikolas é até um bom garoto, mas está chegando agora. Está enganado, sabe? Ele não percebe que Pablo Marçal divide a direita e os evangélicos. Nem ele nem Feliciano perceberam isso”, diz ainda o pastor.
“E o que que eu falei [para ele na mensagem]? Eu não sou de partido nenhum. Não tenho que dar satisfação a Bolsonaro de nada que eu falo, mas o Nikolas, sendo do PL, deve.”
“Você já viu alguém do PT desmerecer Lula por mais esdrúxula que seja a decisão de Lula? Não. Porque eles entendem [a necessidade de um] sentido de corpo, de unidade, de proteção a outro. Agora, essa direita é burra. É uma vaidade pessoal tão idiota”, segue.
Nunes e Marçal vêm travando uma disputa entre os eleitores da direita conservadora, que identificam no autodenominado ex-coach os seus valores e bandeiras, enquanto desconfiam da lealdade do prefeito com esse campo.
Apesar de oficialmente apoiar o prefeito, Bolsonaro chegou a dar sinalizações positivas em direção ao influenciador com o objetivo de evitar ser atacado pelo próprio público.
ESTANTE
O pesquisador e escritor Luís Mir recebeu convidados no lançamento do seu novo livro, “Brasil Apartheid – Genética de Populações” (Geração Editoral), realizado na Livraria Drummond, na capital paulista, na semana passada. A professora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Ida Raichtaler e a funcionária pública Auri Lima compareceram.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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