domingo, outubro 6, 2024
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Saiba o que são os adesivos hidrocoloides que ajudam no tratamento da acne

Nas redes sociais, um vídeo com mais de um milhão de visualizações mostra uma produtora de conteúdo retirando um pequeno adesivo redondo de uma espinha. Assim que o adesivo é removido, a influenciadora consegue espremer uma espinha que, anteriormente, era interna.

A tecnologia é um adesivo hidrocoloide aplicado sobre acnes para diminuir a inflamação, a oleosidade e tampar a espinha, evitando que a pessoa mexa na pele. Anna Paula Oliveira, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que alguns adesivos também podem ter ativos usados para tratar acne, como o ácido hialurônico e o ácido glicólico.

Segundo Oliveira, o adesivo absorve a umidade da pele, o que ajuda a diminuir a oleosidade, e os ativos infiltram na pele e diminuem a inflamação. Eles são indicados para pessoas que têm acne leve.

“Muitas vezes o paciente tem algum evento, não deu certo consultar com o dermatologista e ele quer secar alguma espinha. Aí ele coloca o adesivo. A acne é uma doença inflamatória crônica e multifatorial, não é o adesivo que vai curar a causa”, explica Oliveira.

Cravos e espinhas podem ser causados por fatores genéticos, hormonais e ambientais, informa a dermatologista. Ela ainda ressalta que, na acne moderada e grave, as inflamações, normalmente, têm pus e bactérias que precisam ser tratadas “com antibióticos e medicamentos. Por isso que esse adesivo só vai funcionar numa acne leve”.

Oliveira orienta que o adesivo seja aplicado com a pele limpa. Segundo a dermatologista, o adesivo é contra-indicado caso a pessoa tenha alergia ou sensibilidade a ele ou a algum dos seus ativos.

A especialista ainda relata que o adesivo é positivo para evitar que a pessoa cutuque a pele. “Como ele vai estar em cima da lesão, isso vai evitar que o paciente fique cutucando, porque vai estar com uma barreira física”, diz.

Segundo Oliveira, não é recomendado espremer a espinha, porque mesmo a acne leve tem risco de criar cicatriz. Além disso, segundo a dermatologista Paula Sian, há risco de infecção, uma vez que as mãos podem levar bactérias à pele do rosto, piorando a situação.

Se você deseja extrair cravos, é fundamental fazê-lo com um profissional esteticista durante uma limpeza de pele, que pode ser feita a cada dois ou três meses, segundo o dermatologista Thiago Cunha.

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