Bolsonaro e Valdemar já são apontados como culpados de eventual fracasso em SP
Uma eventual derrota de Ricardo Nunes (MDB) nas eleições de domingo (6) deve abrir a temporada de lavação de roupa suja no núcleo que se organizou em torno de Jair Bolsonaro (PL) nos anos recentes.
Entre os maiores derrotados estariam o próprio ex-presidente, que verá Pablo Marçal (PRTB) emergir como nova liderança de direita sem precisar de seu apoio, e o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos) —que se empenha para que Nunes seja reeleito.
Mesmo com o prefeito ainda no páreo e com chance real de ir para o segundo turno, dedos já são apontados para eventuais responsáveis por um resultado adverso.
Um deles seria o próprio Bolsonaro, que se recusou a fazer campanha para Nunes na reta final do primeiro turno _ele só apareceu em uma live ao lado do vice da chapa na sexta (4). Com isso, se preservou de uma eventual derrota —deixando Tarcísio como único padrinho da candidatura do prefeito.
Aliados do presidente e lideranças partidárias estão contrariados com a atitude, que classificam como covarde.
O papel do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, avalista da aliança com Nunes, também começou a ser questionado.
Ele foi um dos mais importantes empecilhos para que o grupo lançasse candidato próprio —deixando, na opinião dos que o responsabilizam, o caminho livre para que um candidato como Pablo Marçal tivesse espeço para crescer no eleitorado da direita mais radical.
LETRAS
O jornalista e professor da USP (Universidade de São Paulo) Eugênio Bucci tomou posse na Academia Paulista de Letras (APL) na noite de quinta-feira (3), na sede da instituição, na região central de São Paulo. O ex-chanceler Celso Lafer, a escritora e historiadora Mary Del Priore e o maestro Júlio Medaglia prestigiaram a solenidade.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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