segunda-feira, outubro 7, 2024
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Live de Bolsonaro foi péssima, e Nunes ganhou dele e de Lula, avaliam aliados do prefeito

Parte dos aliados de Ricardo Nunes (MDB) recebeu mal a live realizada por Jair Bolsonaro (PL) na sexta-feira (4), na qual ele deveria manifestar apoio à reeleição do prefeito.

Eles dizem que o ex-presidente se expressou com ressalvas o tempo todo, como quando disse que Nunes não era o melhor candidato possível, era o que estava disponível, e que o endossava por uma “indicação superior”, no caso de Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

Bolsonaro ainda repreendeu o coronel Ricardo Mello Araújo (PL), vice do prefeito, por citar o nome de Nunes na live.

Em um momento delicado, com medo de possível avanço de Marçal na reta final do primeiro turno, aliados de Nunes procuraram o ex-presidente e pediram que ele fizesse na live uma declaração mais incisiva de apoio ao emedebista, que não ocorreu.

Em linha com essa avaliação, um dos aliados diz que Nunes venceu Lula (PT), cabo eleitoral de Guilherme Boulos (PSOL), e também Bolsonaro na capital, já que o ex-presidente pouco se esforçou para ajudar o emedebista e, por meio do silêncio, deixou boa parte de seu eleitorado migrar para Pablo Marçal (PRTB).

Nunes avançou para o segundo turno neste domingo (6), com 29,48% dos votos. Boulos teve 29,07%, Pablo Marçal, 28,14%, Tabata Amaral (PSB), 9,91%, Datena (PSDB), 1,84%, e Marina Helena (Novo), 1,38%.

Dessa forma, dizem os aliados, a presença de Bolsonaro já não é mais importante na campanha. Se no primeiro turno ele poderia ter ajudado na disputa contra Marçal, o que não fez, no segundo turno a estratégia deve ser evitar a polarização entre Lula e o ex-presidente que Boulos tentará explorar.

O prefeito planeja enfatizar as obras que entregou ao longo do mandato e retomar o discurso de que lidera uma frente ampla e heterogênea contra a extrema esquerda na capital.

Para isso, a eventual presença do ex-presidente deverá ser equilibrada com a participação de figuras como Michel Temer (MDB), Paulinho da Força (Solidariedade) e Aldo Rebelo (MDB).


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