sábado, outubro 12, 2024
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Suspeitos pela morte de empresário após traição têm prisão prorrogada

São Paulo — Marcelly Delfino Peretto, Rafaela Costa Silva e Mário Vitorino, investigados pela morte do empresário Igor Peretto no dia 31 de agosto na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, tiveram a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias.

O caso é investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da cidade. Igor, irmão do vereador Tiago Peretto, foi assassinado no apartamento de Marcelly, sua irmã, que estava no local no momento do crime. Rafaela, mulher da vítima, chegou ao imóvel com a cunhada, mas saiu instantes antes de o cunhado, Mário Vitorino, com quem tinha um relacionamento extraconjugal, chegar ao local.

Mário é o principal suspeito de ter esfaqueado Igor, que foi encontrado morto com sinais de facada após descobrir uma outra traição de sua esposa Rafaela, essa com a irmã Marcelly. As duas se entregaram à polícia logo após o corpo ter sido encontrado. Já Mário foi preso no último dia 15 de setembro na cidade de Torrinha, interior paulista.

Relembre o caso

Câmeras de monitoramento registraram os últimos momentos do comerciante Igor Peretto, de 27 anos, encontrado morto com sinais de facadas em um apartamento em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no dia 31 de agosto.

Os vídeos mostram os três investigados pelo crime deixando o edifício. São eles a esposa da vítima, Rafaela Costa; a irmã de Igor, Marcelly Peretto, dona do apartamento onde ocorreu o crime; e Mario Vitorino, amigo e cunhado de Igor.

Rafaela e Marcelly foram filmadas subindo de elevador até o apartamento da irmã de Igor. Rafaela deixou o local sozinha aproximadamente 10 minutos depois, antes da chegada da vítima e do amigo Mario.

Na sequência, os dois homens chegam de carro ao prédio. Eles subiram de elevador e conversavam de maneira mais séria.

Pouco depois, Mario e Marcelly deixaram o local juntos e saíram de carro.

Segundo depoimentos, Rafaela tinha um caso com Mario. Além disso, o advogado de Marcelly, Leandro Weissmann, disse ao portal G1 que a cliente e Rafaela tiveram um envolvimento amoroso no local antes da chegada de Igor e Mario no apartamento.

O advogado de Rafaela, Marcelo Cruz, disse que, na noite do crime, ela saiu do imóvel antes da chegada do companheiro porque ficou com medo da reação dele, que havia descoberto a troca de mensagens entre ela e Mario.

Os policiais encontraram o corpo de Igor caído, próximo à janela, em um dos quartos. O imóvel estava revirado. A perícia apreendeu uma faca com sangue, que foi encontrada no banheiro.

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